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terça-feira, 5 agosto, 2025

Força-tarefa secreta do STF perseguiu bolsonaristas, diz documento

Uma nova leva de documentos vazados, revelados pelo jornalista americano Michael Shellenberger, e conduzida pelos jornalistas e pesquisadores David Ágape, Eli Vieira Jr. e editada por Alex Gutentag, traz à tona alegações que o Supremo Tribunal Federal (STF) usou ilegalmente postagens de redes sociais para prender manifestantes e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo os documentos denominados “Arquivos do 8 de Janeiro”, uma força-tarefa de inteligência secreta foi formada com o objetivo de identificar e manter presos manifestantes após a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023 – mesmo os que não tenham cometido atos violentos.

Entre os principais pontos revelados pelos arquivos, estão:

A existência de um grupo secreto no WhatsApp que teria coordenado a produção de “certidões de inteligência” para incriminar suspeitos;

A detenção prolongada de manifestantes enquanto suas redes sociais eram vasculhadas por evidências de discurso político;

A utilização de discursos e postagens online como prova criminal, em vez de ações concretas;

A negação de acesso de advogados de defesa aos materiais probatórios;

O uso de um banco de dados biométrico supostamente sem respaldo legal para identificar e localizar suspeitos.

A investigação aponta que:

“Moraes, servindo aos interesses de Lula, contornou a lei para efetivamente criminalizar o discurso político. Sua repressão judicial excessiva contra os manifestantes ajudou a legitimar a narrativa de que o 8 de janeiro foi uma “tentativa de golpe” coordenada – uma narrativa central para o processo em andamento do tribunal contra Bolsonaro”.

Na rede social X, antigo Twitter, Ágape destaca que há casos absurdos nas prisões e lembra que os critérios para manter alguém preso incluíam seguir páginas de direita, criticar Lula ou o STF, ou postar algo em apoio aos protestos.

O jornalista afirma ainda que está arriscando tudo, a carreira, a segurança e a liberdade dele para divulgar os documentos.

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