Alunos, pais, avós e tios participaram no final de semana de um encontro repleto de convivência, afeto e aprendizado no Parque da Cidade. O evento, que chegou à sua terceira edição, foi promovido pela Emeb Professora Maria Gemma Gennari Carturan, através do projeto institucional “Vem Cuidar”, alinhado ao programa Escola da Gente, da Secretaria de Educação.
“Escolhemos o Parque da Cidade porque ele é um espaço simbólico, acolhedor, que convida à convivência familiar e à descontração. Nosso objetivo é fortalecer a interação entre escola e família, criando vínculos mais próximos e duradouros”, destacou Rosana Duarte, diretora da Emeb.
Durante o encontro, as famílias puderam conhecer um pouco mais da rotina das crianças na escola. As atividades do dia a dia da EMEB foram levadas para o parque.
“Eu vejo isso como um grande incentivo para as famílias estarem mais próximas dos filhos. No corre-corre do dia a dia nem sempre temos tempo para isso, e esse tipo de evento nos aproxima da escola e dos professores. É um ambiente leve, cheio de natureza e brincadeiras, o que torna tudo ainda mais especial”, contou o supervisor de vendas Fábio Serrano.
Entre as atrações, o encontro teve brincadeiras tradicionais como pular corda, cama de gato, peteca e cinco marias, que despertaram memórias afetivas em várias gerações. Roselma e João Vieira, avós do pequeno Apolo, aluno da Emeb, aproveitaram para compartilhar com o neto as brincadeiras que marcaram suas infâncias.
“O laço afetivo é essencial. Quando a gente participa, entende melhor o que eles vivem na escola, o que aprendem e com quem convivem. É importante que o aprendizado e o afeto ultrapassem os muros da escola. Esses momentos criam conexões verdadeiras entre gerações”, disse Roselma.
Além das brincadeiras, o Encontro de Gerações celebrou três datas importantes: o Dia Mundial do Idoso, o Dia do Brincar e a Semana da Infância e Cultura da Paz. A programação contou ainda com apresentações culturais de contação de histórias, capoeira e dança 60+, com bailarinos da Academia Ação e Natação.
“Não é porque a gente envelhece que precisa se afastar dos jovens. Estar aqui dançando, interagindo e vendo as crianças felizes é uma experiência maravilhosa. É gratificante perceber que as pessoas querem se conectar, compartilhar e viver juntas momentos assim”, afirmou a dançarina Silvana Ferrari Aquino, de 62 anos.
