Desde que aderiu ao programa “Muralha Paulista”, do Governo do Estado de São Paulo, em setembro deste ano, a Prefeitura de Jundiaí já registrou mais de 9,2 mil alertas de checagem de informações para identificação de indivíduos com histórico criminal ou mandados de prisão em aberto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública Paulista (SSP-SP), mais de 130 câmeras, incluindo equipamentos de empresas e particulares, estão integradas ao banco de dados do programa.
O prefeito Gustavo Martinelli destacou a importância da tecnologia como aliada da segurança pública. Para ele, o reconhecimento facial reforça o trabalho da Guarda Municipal e amplia a capacidade de prevenção e resposta às ocorrências.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Balbino Rigo, o Muralha Paulista atua como integrador de informações que subsidiam a identificação de suspeitos por meio do sistema de reconhecimento facial operado pela Secretaria Municipal de Segurança Pública. Ele ressaltou que o modelo adotado em Jundiaí prioriza inteligência territorial, capacitação constante, investimentos em tecnologia e articulação com outras forças de segurança, Ministério Público e Poder Judiciário.
No último sábado (22), um indivíduo procurado pela Justiça, acusado de cometer diversos furtos de veículos na cidade, foi preso após ser identificado pelo sistema de monitoramento ao entrar na estação ferroviária. Mesmo tentando ocultar o rosto com boné e óculos, ele foi reconhecido e detido. No momento da abordagem, vestia uniforme de manutenção de ar-condicionado e carregava ferramentas utilizadas nos furtos.
A ação foi viabilizada pelo trabalho prévio do Departamento de Inteligência da Secretaria Municipal de Segurança Pública, que já havia mapeado o modo de atuação do suspeito. A Prefeitura informa que o investimento em tecnologia e inteligência operacional já apresenta resultados concretos, contribuindo para a redução dos índices criminais.
Instituído pelo decreto 68.828, de 4 de setembro de 2024, o Muralha Paulista tem como objetivo controlar a mobilidade criminal no Estado, elevando a probabilidade de prisão de criminosos durante seus deslocamentos.
