Já analisamos várias razões que levam à “quebra das empresas”, umas com mais e outras com menos incidências, mas todas cruéis.
A grande notícia do dia 17.06, foi o pedido de recuperação judicial da Odebrecht, junto à 1ª Vara de Falências de São Paulo. Todos sabem do envolvimento da Odebrecht no escândalo de corrupção com a Petrobras. A dívida da holding do conglomerado, beira cerca de R$ 98 bilhões. Mas esse é um caso à parte, já aguardado. Afinal diz o velho e sempre atual ditado: quem faz aqui, paga aqui.
Mas todas as outras empresas consideradas menos atípicas, também quebram e, como quebram, mas por outras razões. Dentre as já vistas está a não adoção da denominada ANÁLISE SWOT.
A matriz SWOT é um conjunto de metodologias e técnicas direcionada para a tomada de decisões mais inteligentes no dia a dia empresarial, seguindo os demais modelos de administração como o ciclo PDCA, que veremos em outro artigo.
A sigla SWOT, resulta das inicias como abaixo:

Em português, a sigla similar é FOFA, que também pode surgir em suas pesquisas sobre o assunto, entretanto o termo SWOT é mais usual.
Melhor explicando:
Fatores Internos: Sãoaqueles que estão, ou deveriam estar, sob o controle da gestão da empresa, sendo estes as suas Forças e Fraquezas. Quando diz-se estar sob o controle, não significa um funcionamento 100% eficiente, mas sim na capacidade da gestão em reconhecer os seus pontos fortes e seus pontos fracos, esse é o primeiro passo para o controle.
Fatores externos, sobre os quais a empresa não possui controle, mas deve estar atenta para antecipá-los quando possível, São as oportunidades e ameaças. Por oportunidades,entenda-se as que que o mercado ou o setor no qual ela atua podem trazer, as quais devem fazer parte das pesquisas diárias da empresa. Aqui estão incluídas as inovações que concorrentes têm implantado ou novas empresas que estão ingressando no ramo. São as ameaças.
As forças e oportunidades, representas os pontos positivos relacionados às decisões que virão a ser tomadas, enquanto as fraquezas e ameaças, mostram onde a empresa deve melhorar.
Concluída a análise da matriz, ou seja, com ela esquematizada, o trabalho está apenas começando. Em seguida vem as atitudes, para que osresultados apareçam.
A análise SWOT, é um forte aliado para que a empresa não quebre.
Devanir Alves Barbosa é administrador/consultor de empresas; professor universitário (pós graduação); advogado (OAB/SP 732.032) e escritor do livro: “30 mandamentos empresariais para sua empresa não quebrar. só crescer”