O caso do motoboy de Valinhos Matheus Pires Barbosa, de 19 anos, repercutiu em todo o Brasil. O jovem sofreu ataques racistas e foi humilhado por um homem dentro de um condomínio durante uma entrega.
Mas após dois meses do caso, o motoboy viu sua vida mudar completamente. Matheus ganhou uma moto nova, um computador, deu entrevistas e recebeu oferta de emprego de “ídolo” empreendedor. Mas agora ele comemora a criação de uma empresa para ajudar outros jovens.
O Clã em Rede promete dar dicas e compartilhar conteúdo sobre vários temas ligados ao mundo digital – edição de vídeo, copywriting e webdesign, por exemplo.
“A ideia é dar uma força a quem quer ingressar na área a criar um produto que possa ser mostrado aos donos de agências de publicidade. Também vamos oferecer conteúdos para relacionamento com clientes”, afirma Matheus, que participa da empresa junto com outros quatro amigos.
Um deles é Kayo Furtado, 30, de João Pessoa (PB). Ele se juntou a Giovane Sandrin, 21, de Mato Grosso e o criador da empreitada, e um colega, Leonardo Santander, 22, de São Paulo. Kayo conheceu Matheus, antes da fama do jovem, após um trabalho que realizaram juntos. Foi uma questão de tempo até o convite oficial para integrar o clã, que também conta com Rayssa Mello, 26, que mora em Singapura.
“Cada um dos membros vai trazer postagens autorais dando dicas da área em que atua, mas também vamos compartilhar conteúdos postados por outras pessoas, como uma forma de incentivo”, explica, reforçando que tudo isso será gratuito, para dar oportunidade a quem gosta da área digital.
O nome do projeto faz referência aos clãs que existem em games, destacando também uma ideia que será implementada em breve: fazer a ponte entre profissionais e o mercado, a única ferramenta que será paga.
Alguns vídeos já foram publicados, inclusive um de Matheus, que fala sobre ter foco nos objetivos.
