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sábado, 20 abril, 2024

Aeroclube de Jundiaí volta a fazer vôos panorâmicos

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Vôos estavam suspensos pela demora da re-homologação da Anac. Melhor é marcar horário para voar
O Aeroclube de Jundiaí está de volta com os vôos panorâmicos, um programa que já se tornara hábito para muita gente principalmente nos fins de semana. Os vôos haviam sido suspensos pelo próprio aeroclube, que aguardava sinal verde da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O processo de re-homologação é feito a cada cinco anos.
Os vôos podem ser feitos todos os dias. Antes da suspensão, muita gente aparecia no sábado e domingo para voar e tirar fotografias da cidade. Faltando alguns meses para vencer a homologação anterior, o Aeroclube fez o pedido à Anac.
“Normalmente a Anac demora em média três meses para responder, mas dessa vez, mesmo nos antecipando, a demora foi maior; e, enquanto não havia homologação renovada, optamos por suspender os passeios”, explica o diretor técnico do aeroclube, Marco Antonio Pereira.
O Aeroclube de Jundiaí, fundado em junho de 1941, é considerado um dos mais seguros do Brasil. Já recebeu, inclusive, o troféu Anésia Pinheiro Machado – prêmio nacional entregue à entidade que apresenta maior segurança de vôo. Seu centro de formação de pilotos também é reconhecido nacionalmente, e muitos nele formados voam hoje em empresas internacionais, como Emirates, Delta, American Air Lines, além das grandes nacionais.
Os vôos panorâmicos são feitos num Cessna 172 Skyhawk. Nele podem ir três passageiros. Não há limite de idade, e todos podem levar máquinas fotográficas – o avião tem asa alta, que facilita a visão e as fotos.
O trajeto é mais ou menos padrão. Mais ou menos porque há lugares que todos gostam de ver, como a represa da DAE, o campo do Paulista, o shopping e o centro da cidade. “Mas quando o passageiro pede para passarmos sobre seu bairro, fazemos isso”, explica Marco.
Alguns desses pontos fazem parte da rota de tráfego (aviões não podem chegar como querem ao aeroporto, pois precisam obedecer normas de tráfego, as chamadas vias aéreas). Se a aproximação para pouso, por exemplo, for pela cabeceira 18, o avião passará obrigatoriamente sobre a represa da DAE. Se for pela cabeceira 36, sobrevoará parte da Serra do Japi e o Uirapuru Country Clube.
A duração do vôo pode ser de meia hora ou de hora inteira, dependendo do combinado. O ideal é marcar o vôo com antecedência. “A pessoa interessada pode ligar no aeroclube, marcar dia e horário, e se informar previamente do que pode e do que não pode, enfim, se preparar para isso”, explica Marco.
Se o vôo não estiver marcado, vai depender da disposição do avião. O Aeroclube tem muitas aeronaves, mas a maioria é para instrução (Cessna 152), onde só comportam o piloto e mais um passageiro – no caso o aluno. O telefone do aeroclube é o 4582-1745.
Cessna 172 Skyhawk
O Cessna 172 Skyhawk é aeronave monomotor, de 4 lugares, conhecida por sua robustez e facilidade de pilotagem. Começou ser fabricado em 1957, e até 2006 mais de 35 mil estavam voando, sem acidentes.
Devido ao seu desenho, pode operar em pistas curtas ou mal preparadas. Por ter asas altas (onde estão os reservatórios de combustível) tem facilidade de sustentação, o que permite vôos com pouca velocidade. Seu motor, um Lycoming de quatro cilindros, lhe dá 160 HP de potência e velocidade máxima de 222 km/h (120 nós).

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