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sábado, 20 abril, 2024

Sem água, construção civil diminui ritmo

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Coisas que só os engenheiros sabem: para fazer um metro cúbico de concreto são necessários 300 litros de água; para compactar um metro cúbico de solo, 200 litros de água. E com a falta de água, a construção civil muda de ritmo – sai do acelerado para o devagar quase parando. E isso está preocupando o setor imobiliário.
Não é só a água. Há as previsões nada otimistas da economia para este ano, o risco de racionamento de energia elétrica, o aumento de juros para compra de casas e apartamentos, e o estoque acima da média de novos imóveis. Só na Capital, esse estoque está 70% acima da média, que é de 17 mil unidades. O estoque aumenta porque pouca gente está comprando.
Como bons terrenos custam caro, a saída das construtoras é construir mais andares. Mas aí entram outros problemas, como as limitações de planos diretores e ou as chamadas taxas de outorga, que encarecem o imóvel em mais 15% em alguns casos.
Como de hábito, os grandes empresários já forçam a barra, acenando com demissões. É um apelo inquestionável – quanto mais gente estiver nas ruas sem fazer nada, maiores são as possibilidades de sucesso em manifestações populares, coisa que não agrada o governo.

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