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quarta-feira, 24 abril, 2024

Mãe e filha professoras, hoje dedicando-se ao próximo

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Aos 91 anos, Irene Portugal Castilho de Andrade tem muita história pra contar. Mãe de dois filhos (João Carlos, jornalista especializado em Fórmula 1, e Maria Cristina, professora como ela), dona de quatro gatos e muitas plantas, encontra tempo e disposição para trabalho voluntário – dá aulas de bordado, tricô e iniciação ao crochê.
Duas vezes por semana sai da Vila Aparecida, onde mora, e vai à Casa da Fonte, no Novo Horizonte, para as aulas às mulheres do bairro. Uma vez por semana vai à Catedral, também em trabalho voluntário. E ainda ensina outras mulheres a pilotar um fogão. Faz questão de cozinhar e vai ao supermercado sozinha.
Velhinha? Pode ser na idade biológica, mas tem mais disposição que muita gente jovem. Na Casa da Fonte, brinca com crianças (inclusive joga bola) e é a conselheira de muitas adolescentes. Irene é bem informada – lê e ouve noticiários diariamente.
Nora de Benedicto Castilho de Andrade (hoje nome de avenida), casou-se com João Castilho de Andrade depois de dar aulas durante dois anos – é formada pela antiga Escola Normal de Jundiaí. Durante um bom tempo foi visitadora do dispensário de tuberculose que funcionava na Praça dos Andradas, em Jundiaí. Ficou viúva em 1987 e passou a se dedicar mais ao trabalho voluntário, tal qual a filha, Maria Cristina.
Que tem uma história um pouco diferente (os frutos sempre caem perto da árvore). Formou-se também no Magistério e foi dar aulas numa escola particular, onde ficou dois anos. Antes disso, aos 13 anos, já fazia também outros trabalhos, no Educandário Nossa Senhora do Desterro e no Lar Anália Franco.
Cristina deu aulas no Sesi de 1973 a 2002. Houve períodos de afastamento, quando foi secretária de Cultura de Jundiaí e depois chefe de gabinete do prefeito. Há dez anos está na Casa da Fonte, no Novo Horizonte, como coordenadora de Projetos Sócio-Educacionais da Companhia Saneamento de Jundiaí.
Desde outubro de 1982, a convite do então bispo diocesano Dom Roberto de Almeida, participa da Pastoral da Mulher, onde é coordenadora. Também está na Associação Maria de Magdala desde 1995. Há dez anos dá assistência às detentas da Cadeia Feminina de Itupeva.
Na Casa da Fonte, não é sentar e esperar as coisas acontecerem. Cristina cuida para que tudo saia direito – dá broncas, conselhos e elogios às 263 crianças e adolescentes (de 7 a 17 anos) e aos 121 adultos, já maiores de 18 anos.
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