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quinta-feira, 28 março, 2024

Aeroclube de Jundiaí completa 74 anos na terça

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Criado na época da Segunda Guerra Mundial, tinha a finalidade de formar pilotos para combate
Em 1941, dois anos depois de iniciada, a Segunda Guerra Mundial estava favorável aos alemães. Preocupados, e sabendo que logo precisariam dar apoio a ingleses e franceses, os americanos trataram de arrumar aliados. O futuro da guerra estava no ar e eles pensaram em formar pilotos.
Para formar pilotos nos países com quais poderiam contar, investiram na doação de aviões. No Brasil essas doações não eram diretas. Então os aviões passaram a ser entregues ao empresário Assis Chateaubriand (Diários Associados), e a partir dele se incentivou a formação de aeroclubes.
Muito antes disso, em 1911, fora fundado o Aeroclube do Brasil, no Rio de Janeiro, que teve como presidente de honra Alberto Santos Dumont. O Aeroclube de Jundiaí foi fundado no dia 2 de junho de 1941. Onde está até hoje – mas com pista de terra batida e aviões que eram chamados de teco-teco.
Muitos pilotos aqui formados, a partir de 1941, integraram a FEB (Força Expedicionária Brasileira) e estiveram em combate na Itália, a bordo dos North American T-6, depois adotados pela recém-criada Esquadrilha da Fumaça. Terminada a guerra, o aeroclube continuou formando pilotos, agora destinados à aviação civil.
Passados 74 anos, o Aeroclube de Jundiaí ostenta números que impressionam. Possui dez aeronaves Cesnna 152 para instrução, dois Cesnna 172, 1 Sêneca e 4 Paulistinhas. Já formou milhares de pilotos, muitos voando em grandes companhias – tem piloto jundiaiense até na Emirates.
Duzentos alunos ocupam os 18 instrutores atualmente, de segunda a segunda. Além da instrução, o aeroclube também oferece voos panorâmicos, que podem ser marcados com antecedência ou contratados na hora, dependendo de haver avião disponível.
Em sua história, sem único acidente, o Aeroclube de Jundiaí se destacou como um dos mais completos do país, ao conquistar o Troféu Anésia Pinheiro Machado de Segurança de Voo; é tido como uma escola de excelência, e se formado por ele é uma boa referência para qualquer piloto.
Seu sócio mais antigo é o coronel Afrânio Rabelo que, aos 92 anos, voa todas as manhãs de sábado num avião experimental. É o aviador mais antigo do Brasil na ativa. Em sua homenagem, o aeroclube conseguiu o prefixo com as iniciais de seu nome para um Cesnna 152. Atualmente é presidido pelo empresário Luiz Antônio Latorre, que tem como vice outro empresário, Luiz Carlos Vieira de Andrade.
Foto: Coronel Afrânio, o mais antigo | DIVULGAÇÃO

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