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Jundiaí
quinta-feira, 28 março, 2024

Serviço de Verificação de Óbito é discutido

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O secretário de Saúde de Jundiaí, Luis Carlos Casarin, se reuniu na semana passada com representantes das cidades que integram o Aglomerado Urbana de Jundiaí (AUJ) para discutir a questão do Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Segundo o secretário, atualmente Jundiaí gasta R$ 2,4 milhões ao ano com o serviço, atendendo as cidades da região sem receber colaboração tanto do Governo do Estado quanto dos municípios. “50% da demanda é de outras cidades”, explica o secretário.
Na reunião, ele propôs que as cidades se unissem para cobrar colaboração por parte do Estado. Por isso, uma carta com as demandas foi feita e será apresentada na próxima reunião de colegiado, entre os municípios e representantes do governo estadual.
Entre os itens estão pedidos como aporte financeiro; colaboração com insumos e recursos humanos; rateio financeiro do custeio de forma proporcional, de acordo com a série histórica, com revisão periódica para os municípios; e estimular a definição da causa morte por declaração de óbito, para que não haja necessidade de encaminhamento ao SVO.
Atualmente, além das cidades do AUJ (Jundiaí, Itupeva, Cabreúva, Jarinu, Louveira, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista), Cajamar, Itatiba e Morungaba também fazem encaminhamentos a Jundiaí. “Já informamos a esses municípios que Jundiaí não vai mais receber esses óbitos a partir de junho.”
Com relação às cidades do Aglomerado, Casarin destaca que não vai cessar o atendimento, porém, é necessário que haja a divisão desses gastos ou o custeio pelo Estado. “É um serviço regional pago apenas por Jundiaí. Não haverá a paralisação, mas é necessário que esse ônus seja de todos. Sabemos que não há necessidade de um SVO em cada cidade, mas é algo que precisa ser discutido no sentido do custeio.”
Durante o encontro, o responsável pelo SVO, Severino Soares da Costa, apresentou dados com a demanda de cada município. Várzea Paulista, por exemplo, mandou 129 corpos para o serviço em 2014. Campo Limpo, outros 132. Ele deixou claro que o SVO realiza a necropsia em casos de morte sem causa definida. No caso do IML, os corpos são encaminhados quando há morte com suspeita de crimes.
Foto: Luís Carlos Casarin, secretário de Saúde de Jundiaí | DIVULGAÇÃO

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