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sábado, 20 abril, 2024

O nariz empinou de vez

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Constantemente nos deparamos com situações em que governantes mostram o que realmente são. São situações em que caem as máscaras, a casca de verniz que esconde os gorgulhos da árvore podre. E isso independe de partido ou de ideologia – está no DNA dessas pessoas.
Vamos a exemplos. Ao relembrar os 70 anos do lançamento de duas bombas atômicas sobre o Japão (1945), o governo japonês novamente pediu desculpas ao mundo pelos estragos que seu país causou durante a Segunda Guerra Mundial.
Governantes alemães, que nem de longe lembram a ideologia nazista, já pediram mais de uma vez desculpas ao povo judeu pela sandice de Hitler. O papa também procurou o perdão dos judeus pela omissão da Igreja Católica durante a Segunda Guerra Mundial.
O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, nunca escondeu sua origem africana; fez questão de visitar seus parentes, divulgou fotos de sua época de pobreza. E ser presidente dos Estados Unidos não é para qualquer um.
Aqui, humildade é coisa que passa longe de nossos governantes. No domingo à noite, depois das manifestações de rua, que bem ou mal eram manifestações contrárias ao governo, nossa presidente minimizou o fato. E num rompante de petulância, convocou jantar com lideranças dos partidos que a aplaudem.
Ela não pede desculpas por seus erros. Não reconhece que está tornando infeliz a vida de 200 milhões de pessoas. Não assume suas indecisões, e, em alguns casos, sua nata ignorância. Recentemente, o governador paulista fez algo parecido, ao ignorar que havia milhares de professores em greve – para ele, baderneiros.
Por aqui, políticos são simpáticos, prestativos e até caridosos em época de eleição. Depois, fecham-se em seus gabinetes, delegando a assessores tão petulantes quanto eles, a função de afastar o público, de isolar sua excelência do populacho. Não atendem telefone; sequer circulam em lugares onde alguém possa dizer que não concorda com eles.
Barak Obama, que tem o comando da maior força militar do mundo, o maior orçamento do mundo, o maior poder, e que com um simples apertar de botões pode destruir tudo, circula em lanchonetes, restaurantes e sorveterias bem à vontade – e seus seguranças são mantidos à distância.
A conclusão é óbvia e ululante – caráter, humildade, honestidade e outras virtudes estão no DNA, na formação dessas pessoas. Assim como a petulância, a pobreza de espírito, a desonestidade e até a ignorância. É tudo uma questão de escolha.

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