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quinta-feira, 25 abril, 2024

Campo Limpo terá Centro de Hemodiálise

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Antigo Hospital Nossa Senhora do Rosário está sendo reformado para receber novos serviços, incluindo uma clínica da saúde para mulher
O prédio do antigo Hospital Nossa Senhora do Rosário abrigará brevemente um Centro de Hemodiálise, Clínica de Saúde da Mulher e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A Prefeitura acelera as obras de reforma no local.
O prefeito José Roberto de Assis explica que o Centro de Hemodiálise é resultado de uma Parceria Público-Privada (PPP), ou seja, o município fez a concessão do espaço à Clínica de Nefrologia Franco da Rocha (Clinefran), que agora faz as adaptações necessárias para a instalação dos equipamentos, e o Ministério da Saúde garante o repasse mensal de recursos para cobertura dos custos do tratamento dos renais crônicos do município e da microrregião de Jundiaí.
Os nefrologistas Nilson Moreira e Edson Omori, diretores da Clinefran, afirmam que o Centro de Hemodiálise terá inicialmente 25 máquinas, dando cobertura aos pacientes de Campo Limpo Paulista, Várzea e Jarinu. Serão gerados 30 empregos diretos.
Os especialistas apontam, ainda, que apenas 350 dos 5.561 municípios brasileiros dispõem de centros de hemodiálise, o que dá a Campo Limpo Paulista uma condição privilegiada para atendimento do público-alvo.
“Hoje, os pacientes são deslocados para Jundiaí, Bragança Paulista e Campinas, sendo que muitos deles têm de acordar de madrugada. Cada diálise dura em torno de quatro horas, agravando a fragilidade dos doentes, que depois ainda precisam fazer longas viagens”, observa Nilson Moreira.
Segundo o diretor de Saúde Omacir Bresaneli, “o Centro de Hemodiálise é uma conquista da população graças ao empenho do prefeito José Roberto de Assis, que se entusiasmou com o projeto e fez todas as gestões para viabilizar a parceria”.
Inicialmente, as 25 máquinas de hemodiálise beneficiarão 49 pacientes de Campo Limpo Paulista, 55 de Várzea Paulista e outros 18, de Jarinu. Como os equipamentos garantirão a terapia substitutiva a 75 pessoas por dia, haverá um turno livre para mais 20 pacientes do Aglomerado Urbano, diz o diretor Omacir Bresaneli.
O prefeito José Roberto de Assis anuncia ainda que o prédio do antigo Hospital Nossa Senhora do Rosário passa por reformas para também abrigar a Clínica de Saúde da Mulher, com aparelhos de ultrassonografia e mamografia, e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) surgiram na década de 80 e são responsáveis por serviços de saúde mental que se destinam a prestar atendimento diário a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. Os Centros devem ter uma estrutura compatível com acolhimento e tem como objetivo realizar o acompanhamento clínico e a reinserção dos usuários tanto no ambiente de trabalho, lazer e exercícios de direitos civis quanto ajudar a fortalecer os laços familiares e comunitários, além de promover atividades específicas para cada doença em particular.

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