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sexta-feira, 29 março, 2024

Carbonari, 25 anos

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Um mês após a criação do Onze, o então estudante Eduardo Luiz Carbonari entrou para a Academia do Barro Branco, da Polícia Militar, donde saiu cinco anos depois como aspirante a tenente. Bisneto do comendador Antonio Carbonari, que teve 14 filhos, Carbonari nasceu na Capital depois que a família se mudou de Jundiaí.
Designado para servir em Araçatuba, por lá passou bom tempo, vindo para Jundiaí em 1980, já como primeiro tenente. Ficou 25 anos no batalhão, até se aposentar já no posto de tenente-coronel – ele passou para a reserva em 2006, e passou a ter patente de coronel.
Carbonari também chefiou o Estado Maior do Comando de Policiamento de Área do Interior, além de servir no comando regional em Campinas. O 11º comandou interinamente e sua fotografia não está na galeria dos ex-comandantes.
Pai de três filhos – um economista, um tenente da PM e um delegado de Polícia – Carbonari lembra os tempos difíceis – que não mudaram muito – para a formação dos soldados. “Jundiaí foi negligenciada pelo Estado, e é uma das poucas cidades onde a PM não tem um quartel que ofereça condições de ensino e treinamento”, diz ele.
Como não falta vontade de trabalhar, Carbonari aceitou o desafio – desde 2013 é o coordenador da Defesa Civil em Jundiaí, lugar para onde também levou inovações para apressar o atendimento quando preciso. Mas 25 anos numa única unidade da PM ainda é um recorde, difícil de ser batido.

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