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quinta-feira, 25 abril, 2024

100 mil lojas fecharam as portas no ano passado

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Sem vender, muita gente desistiu do negócio, demitiu funcionários e fechou as lojas. E não são só as pequenas

A culpa, como de praxe, é da crise econômica. Segundo a Confederação Nacional do Comércio, 100 mil lojas fecharam as portas em 2015 – a pior situação nos últimos 15 anos. Os dados da CNC são baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
E foram lojas de todos os ramos, principalmente as que dependem mais do crédito, como materiais de construção, informática e comunicação, móveis e eletrodomésticos. Até supermercados, considerados filé minhon dos negócios, fecharam lojas – quase 26 mil.
E essa crise vai fazendo suas vítimas. A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do país, trocou de presidente em janeiro. Seria normal, não fosse a sexta troca em menos de dois anos. A Máquina é resultado da fusão de duas grandonas – a mineira Ricardo Eletro e a baiana Insinuante – para enfrentar a Via Varejo, que por sua vez é a fusão de Casas Bahia com Ponto Frio.
As três maiores varejistas do país — Via Varejo, Magazine Luiza e Máquina de Vendas — venderam no ano passado 6 bilhões de reais menos do que em 2014. Foi como vender 4 milhões de aspiradores de pó a menos, ou 1,4 milhão de aparelhos de televisão, ou 800 000 lavadoras de roupa, 1,2 milhão de sofás e 200 000 fogões.
A Via Varejo mandou pra rua onze mil funcionários no ano passado. Além disso, transformou algumas lojas Ponto Frio em Casas Bahia, que tem mais aceitação. Todas ensaiaram algumas promoções no começo do ano e só.
As lojas de materiais de construção, que sempre venderam bem, também já mostram sinais de fraqueza. Em janeiro, por exemplo, as vendas caíram pouco mais de 20%, segundo dados da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção).

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