Fulgure, ó Brasil, florão da América

Como representante de um setor estrategicamente importante para a economia e o desenvolvimento de uma nação que é a INDÚSTRIA, sinto-me na obrigação de iniciar o ano de 2016 clamando pelo resgate do FULGOR da nossa nação, este, covardemente apagado nos últimos anos em função de uma gestão publica totalmente antagônica às características e às capacidades do nosso país e de seu povo.
Após mais um ano melancólico para o setor industrial que foi 2015, essa participação no PIB seguramente recuou para uma cifra de um dígito apenas, sendo importante destacar que essa mesma indústria, que contribui de forma aparentemente tímida na geração de riqueza do país, foi responsável pelo pagamento de aproximadamente 30% de todos os tributos recolhidos no mesmo período.
Os 235.000 postos de trabalho fechados na indústria em 2015 apenas no Estado de São Paulo sendo destes, 33.217 postos apenas na indústria de veículos automotores, comprovam que a balança deste país chamado Brasil esta desequilibrada em todos os sentidos! O numero de “pescadores” não é mais suficiente para alimentar aqueles que recebem o peixe diariamente de maneira gratuita.
O fardo de quem acorda cedo para estudar, trabalhar, investir, empreender e recolher os seus tributos, ficou pesado demais perante “o outro lado da balança” que continua acreditando que a fonte dos recursos públicos é inesgotável.
As contas precisam voltar a fechar de forma que a prioridade máxima nesse momento de todo cidadão Brasileiro deve ser de “estancar o sangramento” de uma realidade financeira que num futuro próximo não mais fechará. Precisamos de forma urgente, fazer com que receitas sejam maiores do que as despesas. Isso deve ser praticado em todas as esferas, desde em nossos lares, na comunidade, no clube, nas entidades de classe e principalmente no Poder Público.
Mauritius Reisky von Dubnitz é diretor titular do CIESP Jundiaí