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sexta-feira, 29 março, 2024

Dengue, zika… e agora, a volta da sífilis

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Sem cuidados com a Saúde, a sífilis, uma das piores infecções, está de volta, mas governo não se mexe

O brasileiro já tem doenças de sobra, nem levando em conta as pequenas gripes, tosses e resfriados. De alguns anos para cá, começou a conviver com outras ameaças, como a dengue, a zika e a chikungunya. Agora já está convivendo com outra ameaça – a sífilis, que andava meio fora de moda.
Sem levar a questão da Saúde a sério, o governo permite que essas coisas aconteçam. Nunca foi tão grande o número de gestantes e bebês já infectados pela sífilis, doença transmitida pela bactéria Treponema pallidume. Se a contaminação ocorrer durante a gestação, pode provocar fetos mal formados, incluindo a microcefalia. Ou ainda, após o nascimento, crianças surdas, cegas e deficientes mentais.
Os dados: em 2007 nasceram 5.535 crianças com sífilis. Projeção para este ano: mais de 22 mil bebês com a doença. Em 2005 foram registrados 1800 casos de gestantes com sífilis. Neste ano deve passar de 40 mil. Quem entende do assunto afirma que há dois fatores que fazem esses números crescerem: falta de campanhas de prevenção e falha na distribuição de remédios.
Se comparados com outros países, os números brasileiros são vergonhosos. Em 2013, por exemplo, o Brasil teve mais de 13 mil crianças com sífilis. No Canadá, naquele ano, foram três casos, e nos Estados Unidos, 429.
A sífilis pode ser tratada facilmente, e no caso de grávidas, desde que haja o pré-natal como manda a cartilha. Para evitar a transmissão da bactéria para o feto, usa-se a penicilina benzatina; depois do nascimento, a penicilina cristalina. Mas isso raramente acontece – ou falta o medicamento ou o diagnóstico é mal feito.
Um informe do próprio Ministério da Saúde de fevereiro mostra bem a situação de calamidade do abastecimento de penicilina no País. Nos dia 28 e 29 de janeiro, o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais constatou que 60% das 27 unidades da Federação não tinham a penicilina benzatina. E a do tipo cristalina faltava em todos os Estados.

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