Antes eram pequenas arruaças, mas agora a situação está ficando insuportável. Moradores e transeuntes reclamam
A Escola Estadual Cecília Rolemberg Porto Guelli, na Vila Rio Branco, recebe diariamente 800 alunos em dois períodos (manhã e tarde). Alguns de seus alunos – e não são poucos – têm um tipo de comportamento dentro da escola. O problema é o que fazem fora dela. Dentro, a diretora Ednéia faz o que pode. Fora, único conselho é chamar a Polícia.
E por que? Primeiro: são comuns as cenas desses alunos fumando maconha, sem qualquer preocupação, na praça Barão do Rio Branco. Isso antes de entrarem em aula, na hora do almoço principalmente. Segundo: quando saem, estão em grupos numerosos e aí praticam toda sorte de vandalismo.
Em hora de almoço, o cheiro da maconha sendo fumada é sentido de longe. A Polícia pouco ou nada pode fazer – quase todos são menores de idade, e no máximo responderão por ato infracional, que é a mesma coisa que nada.
Quando ocupam as ruas, cercam carros só para tumultuar – não agridem ninguém, não xingam, nem roubam. Só para tumultuar. Segundo um dos “exemplares” alunos do Cecília, “é só zueira mesmo”. Fora dos horários da zueira, a praça é uma paz só, com idosos jogando baralho e contando suas histórias.
