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terça-feira, 23 abril, 2024

Amor aos animais levou Cláudia aos negócios

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Ao invés de hotéis e canis, hospedagem domiciliar é alternativa. Cláudia cuida de cães de outros como os seus

Dogwalker e hospedagem domiciliar são uma saída para quem precisa ficar um tempo fora de casa. As diárias variam e podem chegar até 60 reais, mais em conta se comparado com hoteizinhos e canis. Além disso, o cão é recebido na residência do anfitrião, que é escolhido pelo dono do animal.
Muitas famílias adotam seus cães como integrantes e não apenas como animal de estimação. Contudo, nem sempre ele pode acompanhar viagens, por exemplo. As casas que hospedam os bichinhos não são grandes como os hotéis mas a falta de espaço é compensada pelo carinho, o cão é recebido em um lar temporário, onde tem atenção especial para que não se sinta abandonado.
Cláudia Barbi, de 45 anos mora no bairro do Anhangabaú e hospeda cães há sete meses. Ela é formada em Educação Física e já dividiu seu tempo entre escola e salão pois, também foi cabeleireira durante 20 anos. Hoje ela tem duas cachorras, ambas adotadas, e começou com a hospedagem fazendo favores aos amigos, recebendo seus cães para que não ficassem muito tempo sozinhos.
“A caminhada vem por consequência, diz ela. Sempre saio com um cão de cada vez e recebo no máximo três se já conheço os animais. Caso sejam novos, recebo apenas dois”. Ela aproveita as caminhadas para fazer exercício e coordena o tempo de passeio, brincadeira, comida e descanso dos cães.
Passou sete meses acompanhando um adestrador e aprendeu muitas formas de cuidar e ensinar os animais. Havia adotado uma cachorra de porte grande, que era difícil de cuidar, e muitas vezes seu medo era confundido com agressividade, e por ser grande já quebrou o dedo da dona, mas hoje evoluiu muito devido aos cuidados de Cláudia.
Além de ter e gostar dos animais para se tornar um anfitrião, ou seja, hospedar um pet em casa, é preciso passar por entrevista e tudo é analisado, inclusive o espaço destinado aos cães. Cláudia entrou no grupo DogHero, uma rede que abrange todo o Brasil e tem diversos anfitriões capacitados.
O dono do animal pode visitar e conhecer o anfitrião antes da hospedagem e se for combinado, o mesmo deve levar ração, brinquedos e pertences do animal, para que ele seja colocado num ambiente familiar. Cláudia explica que o dono deve passar todas as peculiaridades do cão, se dorme fora ou dentro de casa, no coberto, sozinho ou com mais cães. “Alguns chegam a dormir junto comigo, dentro do meu quarto, o que não é problema”, finaliza.

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