Trecho da rodovia Dom Gabriel é problemático. No trecho entre Anhanguera e Bandeirantes, Autoban faz terceira via.
Não há dia nem hora sem congestionamento em alguns trechos da rodovia Dom Gabriel. O maior problema está no trecho entre o acesso e saída do Medeiros até a Via Anhanguera. Parte do problema causada pela falta de educação de muitos motoristas, parte pela falta de investimento da concessionária da estrada, a Rodovia Colinas.
Basta observar. Em trechos da Dom Gabriel, há ondulações no asfalto, remendos mal feitos, buracos e mato no acostamento. Quando o mato é cortado fica o lixo. Trecho de responsabilidade da Colinas, bem entendido.
No trecho da Autoban, entre as vias Anhanguera e Bandeirantes, é outra história – o asfalto é uniforme, a grama junto ao acostamento está cuidada, a sinalização é farta (embora não seja respeitada) e os remendos são bem feitos. Pra melhorar, no seu trecho a Autoban está construindo uma terceira pista.
Os usuários reclamam ou elogiam. Ricardo Piffer, de 34 anos, mora em Várzea Paulista e é técnico comercial. Elogia a manutenção da Autoban, mas diz gastar 15 minutos num percurso que vai do Eloy Chaves até a Anhanguera, passando pelo Distrito Industrial. Como a maior parte dos usuários, acredita que a ampliação da pista, no trecho da Autoban, vai ajudar resolver os problemas de congestionamentos.
O supervisor Luiz Carlos do Nascimento, de 48 anos, morador do Residencial Jundiaí, já ficou vinte minutos parado na Dom Gabriel por causa da desorganização do tráfego. Elogia as pistas da Autoban, e acredita na terceira faixa, que está sendo construída.
Opiniões semelhantes têm o motorista Cristiano Aparecido de Oliveira, de 32 anos, morador de Jundiaí, que afirma que a Autoban tem mais cuidado com a estrada, e o engenheiro Lucas Lima, de 23 anos, morador em Itatiba. Lucas reclama que já chegou a ficar parado 40 minutos na Dom Gabriel, quando procurava seguir até a rodovia dos Bandeirantes.
Só faz elogios à Autoban: “A administração da Autoban é melhor, pelo apoio ao usuário e pela conservação das pistas. Já precisei, usei o atendimento da empresa, que foi rápido e tranquilo”, diz ele. A dona de casa Kelly Cristina da Silva e Lima, de 40 anos, moradora em Itupeva, é mais enfática.
“É muito mais fácil andar nas pistas da AutoBan, não fica chacoalhando o carro e nem tendo de desviar dos remendos. Acredito que a terceira faixa também deveria ser feita vindo de Itupeva, pois há muito engarrafamento e já cheguei a ficar parada meia hora na pista”, diz ela.
Essa a parte das concessionárias. A parte dos motoristas é mesmo questão de educação e falta de fiscalização. Apressadinhos predominam, principalmente nos horários de pico – usam o acostamento, forçam ultrapassagem e não respeitam os limites de velocidade.
No início da subida, vindo do Eloy Chaves para o Centro, perto do acesso à rodovia dos Bandeirantes, há placas gigantescas sinalizando para que ônibus e caminhões se mantenham na direita. Pura ficção – ônibus de linha, fretados, e caminhões de todos os tamanhos, lerdos e pesados, insistem em usar a faixa da esquerda. Não há fiscalização e nem a quem reclamar.
