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quinta-feira, 28 março, 2024

Feriados: prejuízo de mais de R$ 11 bilhões no varejo

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Caberá aos comerciantes elaborarem estratégias de venda para não perder tanto durante os períodos de feriados e pontes
Estimativas do Sincomercio Jundiaí e Região e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o comércio varejista brasileiro deve perder R$ 11,3 bilhões em 2018 em decorrência dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 15% superior ao dado projetado em 2017 e o aumento é motivado exclusivamente pela projeção de crescimento nas vendas do comércio para este ano, uma vez que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo que em 2017: ao todo são 9 feriados nacionais e 5 pontos facultativos, sem contar os feriados estaduais e municipais, como o Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades.
Para Edison Maltoni, presidente do Sincomercio Jundiaí e Região, não há como discutir a revisão dessas datas específicas, porque o calendário já está estabelecido nacionalmente. “Cabe, portanto, a cada comerciante definir sua estratégia de venda perante esses períodos de feriados e pontes”, destaca.
As perdas das lojas de vestuário, tecidos e calçados devem atingir R$ 1,3 bilhão, crescimento de 25% em relação a 2017, a maior taxa de crescimento entre cinco atividades avaliadas. Segundo estimativas das entidades, o segmento de supermercados deve deixar de faturar pouco mais de R$ 2,7 bilhões, 7% acima do calculado para 2017, enquanto as farmácias e perfumarias tendem a registrar perda de R$ 1,6 bilhão, 18% superior a 2017.
Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Além disso, foram excluídos os setores que comercializam bens duráveis, como veículos, eletrodomésticos e materiais de construção, pois são consumos planejados, de modo que, independentemente de feriados ou pontes, a compra será realizada.
Os impactos da Copa do Mundo, que será realizada entre os meses de junho e julho em que o Brasil jogará em dias de semana, também não foram considerados.
Outro ponto importante é que até novembro havia grande dificuldade das pequenas e médias empresas (cerca de 80% do total) em abrir aos feriados. Muitas delas optavam por não funcionar por causa dos custos trabalhistas e do fato de o funcionamento não cobrir o faturamento daquele dia. As entidades avaliam que a nova legislação facilitará essa decisão e haverá a negociação entre empregado e empregador sobre a possível abertura e também caso seja um feriado importante para uma determinada atividade em poder utilizar do novo modelo de contrato intermitente.

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