Uma coisa é certa: o governo paulista vai mesmo fechar o Campo de Marte, na zona norte da Capital. O governador João Dória já até comunicou o fechamento – que deve acontecer até o final do ano – ao presidente Jair Bolsonaro. Há motivos de sobra, além de dois acidentes com mortes no ano passado.
Com o fechamento de Marte, os pilotos terão outras alternativas – Jundiaí e Sorocaba são as principais, uma vez que estão dentro do raio de 100 quilômetros da Capital. E tudo o que hoje está em Marte deverá ir para outros lugares. Isso inclui os hangares e a escola mantida pelo Aeroclube de São Paulo.
Deverão ficar por lá os helicópteros, os escritórios da Força Aérea Brasileira, o Hospital da FAB e um futuro Colégio Militar. Dória pretende também colocar em Marte o Museu Aeroespacial.
O consórcio Voa SP, que administra Jundiaí, afirma estar preparado para enfrentar o aumento de movimento no aeroporto. A partir de julho, o aeroporto de Jundiaí vai operar 24 horas. Há obras programadas para serem feitas a partir de fevereiro no aeroporto.