A ideia deve entrar em vigor até o fim deste ano, sem mês previsto, mas os cartões que poderão ser usados são apenas os pré-pagos e específicos, como os de transporte público. Os tradicionais de débito e crédito não poderão, pois só servem os de pagamento por aproximação (sem senha). O pagamento com dinheiro continuará normalmente.
Esse sistema restrito está determinado em portaria da Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo). Outros estados, como RS, PR e MG, já aceitam cartões gerais. Em SP não irá acontecer pois a tecnologia é incompatível das demais bandeiras de cartões.
Os cartões deverão ser recarregados com crédito pelo próprio usuário.
“O modelo adotado pela Artesp é um padrão de tecnologia aberto semiautomático que permite ampla concorrência. Qualquer fabricante poderá ofertar esses produtos, e o Estado terá poder de regulação, o que é importante para as rodovias em função de segurança”, afirmou Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp.
A Mastercard efetuou uma pesquisa com mais de 2000 usuários de pedágio e comprovou que os que hoje pagam com dinheiro reclamam principalmente da falta de troco e demora nas filas.
Outros dados:
81% gostariam de pagar o pedágio com cartão de crédito ou de débito por aproximação;
62% prefeririam utilizar seu cartão de crédito ou de débito em vez de cartão pré-pago exclusivo para pedágio.
