Através da Assessoria de Políticas Públicas para a Mulher, Jundiaí promove discussão a respeito de feminicídio: Quem ama não mata. O evento chamado Palco da Cidade será no Teatro Polytheama às 19 horas, sexta-feira (22).
Feminicídio é considerado por lei homicídio qualificado, com pena de no mínimo 12 anos de reclusão, sendo cometido contra mulheres, especificamente por serem mulheres.
Com slogan Quem Ama Não Mata que completa nome do evento, foi ouvido pela primeira vez em movimentos feministas em 1979 após julgamento e encerramento do caso da morte de Ângela Diniz.
Este tipo de homicídio é contido no Código Penal Brasileiro através da Lei nº 13.104/2015, podendo levar de 12 a 30 anos de reclusão.
O movimento feminista criado ainda no século XIX tem ganhado força e sido bastante pautado e debatido nas redes sociais, principalmente.
Este tipo de movimento defende a situação de inferioridade em que a mulher vive até os dias de hoje. Veja algumas causas defendidas:
- O fim da desigualdade salarial (na prática) entre homens e mulheres;
- Igualdade da participação das mulheres no cenário político do país, tanto na ocupação de cargos políticos como na tomada de decisões;
- Questões de saúde ligadas diretamente à condição de mulher: como prevenção de doenças, sexualidade e discussão sobre o direito ao aborto;
- Libertação de padrões de beleza impostos pela cultura;
- Combate aos diferentes tipos de assédio, como o moral e o sexual;
- Fim da violência contra a mulher: violências dentro de relacionamentos, violência sexual, assédio moral, violência obstétrica, dentre outras;
- Direitos relacionados à maternidade e à amamentação.
Neste evento serão discutidos assuntos em torno do feminicídio como mapas de violência, estupros, homicídios, assassinatos, entre outros.
Dentre seus convidados estão artista plástico, atriz, coreógrafo, professora de Ética e Filosofia e outros convidados especiais.
