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terça-feira, 23 abril, 2024

Milionários fazem doações para reconstruir a Catedral de Notre-Dame

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A Catedral de Notre-Dame, que fica em Paris, na França, foi em parte, devastada e destruída por incêndio. Sensibilizados com o ocorrido, milionários se mobilizaram para fazerem doações em prol da reconstrução da Catedral.

O presidente Emmanuel Macron prometeu reconstruir o emblemático edifício gótico, cujo pináculo (flecha) desabou e parte do telhado foi destruído pelo incêndio, finalmente extinto após mais de 12 horas.

O bilionário francês Bernard Arnault anunciou nesta terça-feira que ele e seu grupo LVMH, especializado em produtos de luxo, doarão 200 milhões de euros (226 milhões de dólares) para a reconstrução.

A oferta foi feita depois que a Kering, grupo de moda fundado por outro bilionário francês, François Pinault, ofereceu 100 milhões de euros para “reconstruir completamente Notre-Dame”.

Por sua vez, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse nesta terça (16) que a cidade financiaria a reconstrução com 50 milhões de euros e propôs uma conferência internacional para coordenar as doações e restaurar o edifício.

A Heritage Foundation, uma organização francesa financiada por fundos privados, pede doações em seu site. Houve também apelos semelhantes através do site de crowdfunding Leetchi.

A região de Ile-de-France, que inclui Paris e seus arredores, prometeu dez milhões de euros.

Para reconstruir o templo, que anualmente recebe 13 milhões de visitantes – uma média de 35.000 pessoas por dia – serão necessários artesãos especializados e madeiras raras.

O diretor do grupo Charlois, o maior fornecedor de carvalho na França, prometeu oferecer os melhores materiais para reconstruir a complexa armação de madeira, conhecida como “a floresta”, devido ao número de vigas usadas para construí-la.

“As obras certamente vão levar anos, talvez décadas, e serão necessários milhares de metros cúbicos de madeira. Vamos ter de encontrar as melhores peças, de grande diâmetro”, explicou Sylvain Charlois à rádio France Info.

A UNESCO, com sede em Paris, prometeu trabalhar com a França para restaurar a catedral, inscrita desde 1991 em sua lista de patrimônios da humanidade.

“Já estamos em contato com especialistas e preparados para enviar uma missão urgente para avaliar os danos, salvar o que pode ser salvo e começar a tomar medidas para o curto e médio prazo”, disse Audrey Azoulay, secretário-geral da agência da ONU, em comunicado.

A restauração poderá custar centenas de milhões de euros por vários anos, até mesmo décadas, embora especialistas afirmem que as consequências poderiam ter sido piores. É por isso que muitas pessoas pediram uma mobilização de recursos para uma rápida reconstrução.

“Desde ontem venho ouvindo que levará uma década, é um absurdo”, disse à AFP o ex-ministro francês da Cultura, Jack Lang.

Lang pediu um plano de três anos para reconstruir o telhado e a flecha, que desabou duas horas após o início do incêndio.“Precisamos estabelecer um prazo curto, como fizemos outras vezes em outros trabalhos excepcionais”, disse ele.

O edifício gótico estava sendo reformado para reparar o efeito do clima e da poluição, com um orçamento de 11 milhões de euros, financiado pelo Estado francês.

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