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quinta-feira, 25 abril, 2024

Veja como evitar riscos ao comprar peixes e frutos do mar

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A tradicional abstinência de carne vermelha durante a Semana Santa faz o consumo de peixes e frutos do mar aumentar consideravelmente nesse período.

Mas, nós que não temos o privilégio de viver próximo ao litoral, é preciso redobrar a atenção na hora de comprar o ingrediente para não ser acometido por uma surpresa desagradável ao descobrir que o ingrediente não estava fresco e acabar passando mal.

Para não correr riscos, o primeiro passo é escolher um fornecedor confiável que, de preferência, garanta o devido resfriamento do fruto do mar assim que sai do mar, ainda no barco. Condição de baixa temperatura que deve ser mantida durante todo o transporte do alimento até chegar à sua mesa. Se não for possível ter controle ou conhecimento de todo o caminho que o alimento fez até chegar a você, vale observar algumas dicas práticas na hora da compra.

Camarão

Apesar da tentação de comprar camarões sem casca e já limpos, a melhor forma de garantir seu frescor é adquiri-los ainda inteiros, quando será possível observar se ele ainda está firme. E atenção, segundo especialistas no assunto, camarão sem rabo, sem cabeça ou com a casca solta é sinal de decomposição. As patas são as primeiras que caem.

Outra dica importante na hora de comprar: cheiro forte e ácido, que lembra amoníaco, também não é bem-vindo. Assim como o peixe, camarão fresco tem cheiro de maresia. Portanto, use o olfato para avaliar.

Mariscos, vôngoles, ostras e mexilhões

Moluscos bivales devem estar sempre em ambiente resfriado e com a concha totalmente fechada. No caso de consumir ostras frescas, abra-as apenas segundos antes de ir à mesa. Mariscos, vôngoles e mexiliões que não abrirem após serem cozidos em água ou vapor devem ser descartados. Forçar a abertura pode não ser recomendado, indicando que o produto está estragado.

Polvos e lulas

Mais uma vez a cor e a textura dizem muito sobre o frescor do fruto do mar. Pele enrugadas, soltando facilmente ao toque ou com muita viscosidade são sinais de alerta na compra desses moluscos.

A dica é a seguinte: quanto mais claro estiver o polvo, mais fresco ele é. A coloração avermelhada intensa é sinal de congelamento. Além disso, evite polvos muito grandes, que, por terem mais tempo de vida, tendem a ter a carne mais rija que os menorzinhos.

Peixes frescos

A primeira análise deve ser olfativa, já que peixe fresco não cheira forte. Tem que lembrar maresia, água do mar. Se está com odor forte é porque está entrando em decomposição. Analisar a cor da guelra – não tenha medo de abrir – é o próximo passo. Ela deve estar ainda bem vermelha e brilhante, lembrando a cor do atum fresco.

Esse brilho também precisa aparecer nos olhos, que não devem estar nublados. Por fim, aperte a barriga do peixe com o dedo e confira a firmeza da carne. Ela deve ceder com a pressão e voltar ao estado inicial logo em seguida.

Bacalhau

Tratando-se especificamente do bacalhau, vale ficar atento também ao formato do rabo para saber se não está levando gato por lebre, ou melhor, um peixe inferior ao Gadus Morhua, também conhecido como bacalhau do Porto ou imperial.

Diferente de outros peixes que também passam pelo mesmo processo de secagem e salga, como o Pollachius virens e o Brosme brosme, – que são ótimos para serem usados em bolinhos pratos que pedem a carne desfiada, o morhua tem o rabo em forma de V bem aberto, sem fendas na extremidade, e seu lombo (parte central e mais nobre) pode chegar a 4 cm de altura.

Novamente, verifique se a posta não apresenta odor forte ou está úmida. Sinal de que o acondicionamento não foi feito corretamente e a qualidade do peixe pode ter sido comprometida.

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