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quinta-feira, 25 abril, 2024

Golpistas usam Instagram para aplicar fraudes em vendas on-line

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Com mais de 1 bilhão de usuários, o Instagram se tornou, mais do que uma rede social, uma plataforma em que proliferam lojas, vendedores de serviços e pequenos comércios. Atualmente são mais de 25 milhões de perfis voltados para comércio.

Segundo dados de 2017 do Instagram, mais de 200 milhões de pessoas visitavam pelo menos um perfil de negócios na rede social. Números de 2015 afirmam que 60% dos usuários descobriam novos produtos pela plataforma. Não há estimativa de quanto dinheiro esse comércio movimenta.

Mas com o grande número de ofertas, é preciso tomar certos cuidados. As denúncias por fraude também aumentam e muitas pessoas acabam comprando produtos que não condizem com o que é anunciado, ou que nem sequer chegam ao consumidor.

Isto aconteceu com o analista financeiro Ewerton Dalpino, que comprou um tênis por meio de um anúncio do Instagram. “Eu pesquisei o tênis no Google. Depois entrei no meu feed (do Instagram) e tinha um anúncio de uma loja com o preço bem mais barato. Cliquei, fui redirecionado para um site e fiz a compra com o cartão. Mas eu nunca recebi”, conta.

Quando o prazo para entrega acabou, ele tentou contato com a loja, mas o site não existia mais. Como foi redirecionado pelo anúncio, também não se lembrava qual era a conta do Intagram. Ele chegou a fazer uma publicação no Reclame Aqui, mas não procurou o Procon ou uma delegacia “por causa da burocracia por pouco retorno”.

Dados de uma pesquisa sobre segurança on-line, realizada pelo Paypal no Brasil com quase 2,5 mil internautas que compraram na internet, revelam que 60% deles já ouviram relatos de amigos e familiares que foram vítimas de fraudes na internet. Um a cada quatro deles já fez compras em sites duvidosos “porque era mais fácil que buscar o produto em outro site”.

Em resposta o Instagram afirma que todas as postagens na rede social e todos os anúncios podem ser denunciados pelos usuários. No entanto, a plataforma não dispõe de nenhum dado específico sobre quantos anúncios já foram retirados do ar por violar regras.

Políticas do Instagram

Com mais de 1 bilhão de usuários, o Instagram se tornou, mais do que uma rede social, uma plataforma em que proliferam lojas, vendedores de serviços e pequenos comércios. Atualmente são mais de 25 milhões de perfis voltados para comércio.

Segundo dados de 2017 do Instagram, mais de 200 milhões de pessoas visitavam pelo menos um perfil de negócios na rede social. Números de 2015 afirmam que 60% dos usuários descobriam novos produtos pela plataforma. Não há estimativa de quanto dinheiro esse comércio movimenta.

Mas com o grande número de ofertas, é preciso tomar certos cuidados. As denúncias por fraude também aumentam e muitas pessoas acabam comprando produtos que não condizem com o que é anunciado, ou que nem sequer chegam ao consumidor.

Isto aconteceu com o analista financeiro Ewerton Dalpino, que comprou um tênis por meio de um anúncio do Instagram. “Eu pesquisei o tênis no Google. Depois entrei no meu feed (do Instagram) e tinha um anúncio de uma loja com o preço bem mais barato. Cliquei, fui redirecionado para um site e fiz a compra com o cartão. Mas eu nunca recebi”, conta.

Quando o prazo para entrega acabou, ele tentou contato com a loja, mas o site não existia mais. Como foi redirecionado pelo anúncio, também não se lembrava qual era a conta do Intagram. Ele chegou a fazer uma publicação no Reclame Aqui, mas não procurou o Procon ou uma delegacia “por causa da burocracia por pouco retorno”.

Dados de uma pesquisa sobre segurança on-line, realizada pelo Paypal no Brasil com quase 2,5 mil internautas que compraram na internet, revelam que 60% deles já ouviram relatos de amigos e familiares que foram vítimas de fraudes na internet. Um a cada quatro deles já fez compras em sites duvidosos “porque era mais fácil que buscar o produto em outro site”.

Em resposta o Instagram afirma que todas as postagens na rede social e todos os anúncios podem ser denunciados pelos usuários. No entanto, a plataforma não dispõe de nenhum dado específico sobre quantos anúncios já foram retirados do ar por violar regras.

Políticas do Instagram

Existem dois tipos de conta no Instagram, pessoais e comerciais. Não existem restrições para que uma conta seja transformada em comercial, mas recomenda-se que ela seja vinculada a uma página de empresa já existente no Facebook, que é dono do Instagram.

Com uma conta comercial, o usuário pode visualizar dados de acesso ao perfil e entender melhor a audiência.

Nas políticas de uso, especificamente na parte de denúncias de spam, consta a informação de que o Instagram não apoia “o uso da plataforma para comprar ou vender produtos e serviços”.

“Se um usuário do Instagram se oferecer para vender algo a você, recomendamos que ignore. Infelizmente, não poderemos ajudar se você comprar algo de uma pessoa desonesta no Instagram”, diz o material.

Atualmente, as compras não são feitas dentro do Instagram, mas no site de lojas cadastradas na plataforma. Quando alguma coisa apresenta produtos à venda – como aqueles ícones de sacola -, o usuário é levado até o site da empresa que está comercializando.

O recurso para finalizar compras dentro do app, anunciado em março, está em testes nos Estados Unidos, e somente para algumas marcas escolhidas.

Cuidados nas compras on-line

Especialistas reiteram que os cuidados com compras on-line em quaisquer sites valem também para o Instagram. O advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Igor Marchetti e a coordenadora do Procon-SP, Renata Reis, dão as seguintes dicas:

  • Verificar se o CNPJ da empresa está ativo por meio do site da Receita Federal;
  • Checar se existem reclamações sobre a empresa no Procon ou no “Reclame Aqui”;
  • Consulta a lista de ‘evite esses sites’ no Procon;
  • Confirmar se a plataforma de venda é brasileira, porque o código do consumidor não vale para sites e empresas estrangeiras;
  • Registrar todo o processo de compra com print da tela;
  • Não agir por impulso;
  • Verificar a origem da empresa e se ela tem canais de atendimento ao consumidor;
  • Contatar a empresa antes de concluir a compra;
  • Garantir que a compra está sendo feita em uma rede segura, evitando usar computadores de outras pessoas ou redes compartilhadas;
  • Não usar número de seguidores como indicador de confiabilidade;
  • Evitar boletos e transferências bancárias

Existem dois tipos de conta no Instagram, pessoais e comerciais. Não existem restrições para que uma conta seja transformada em comercial, mas recomenda-se que ela seja vinculada a uma página de empresa já existente no Facebook, que é dono do Instagram.

Com uma conta comercial, o usuário pode visualizar dados de acesso ao perfil e entender melhor a audiência.

Nas políticas de uso, especificamente na parte de denúncias de spam, consta a informação de que o Instagram não apoia “o uso da plataforma para comprar ou vender produtos e serviços”.

“Se um usuário do Instagram se oferecer para vender algo a você, recomendamos que ignore. Infelizmente, não poderemos ajudar se você comprar algo de uma pessoa desonesta no Instagram”, diz o material.

Atualmente, as compras não são feitas dentro do Instagram, mas no site de lojas cadastradas na plataforma. Quando alguma coisa apresenta produtos à venda – como aqueles ícones de sacola -, o usuário é levado até o site da empresa que está comercializando.
O recurso para finalizar compras dentro do app, anunciado em março, está em testes nos Estados Unidos, e somente para algumas marcas escolhidas.

Cuidados nas compras on-line

Especialistas reiteram que os cuidados com compras on-line em quaisquer sites valem também para o Instagram. O advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Igor Marchetti e a coordenadora do Procon-SP, Renata Reis, dão as seguintes dicas:

  • Verificar se o CNPJ da empresa está ativo por meio do site da Receita Federal;
  • Checar se existem reclamações sobre a empresa no Procon ou no “Reclame Aqui”;
  • Consulta a lista de ‘evite esses sites’ no Procon;
  • Confirmar se a plataforma de venda é brasileira, porque o código do consumidor não vale para sites e empresas estrangeiras;
  • Registrar todo o processo de compra com print da tela;
  • Não agir por impulso;
  • Verificar a origem da empresa e se ela tem canais de atendimento ao consumidor;
  • Contatar a empresa antes de concluir a compra;
  • Garantir que a compra está sendo feita em uma rede segura, evitando usar computadores de outras pessoas ou redes compartilhadas;
  • Não usar número de seguidores como indicador de confiabilidade;
  • Evitar boletos e transferências bancárias
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