O Ministério da Educação (MEC) afirmou, nesta quarta-feira (150, que está ‘aberto para diálogo’ com todas as universidades e instituições de ensino, pra que assim, possam “buscar o melhor caminho para o fortalecimento do ensino no país”.
As paralisações estão por todo o país nesta manhã, dentre as universidades e institutos que fazem protestos estão: USP (São Paulo), UFRJ e Uezo (Rio de Janeiro), Cefet (Minas Gerais), IFS (Sergipe), UFT (Tocantins), UFPE (Pernambuco), UFPR (Paraná), UFAM (Amazonas), UFAC (Acre), UFRR (Roraima), Ifro (Rondonia).
No Distrito Federal, escolas da rede pública de ensino suspenderam as aulas nesta manhã. Na Esplanada dos Ministérios, manifestantes se reuniram em frente à Biblioteca Nacional e seguiram pela via em direção à Praça dos Três Poderes.
A greve de um dia foi convocada por entidades ligadas a movimentos estudantis, sociais e partidos políticos e sindicatos contra as medidas na educação anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
O que diz o presidente:
Quando questionado sobre as manifestações, o presidente Jair Bolsonaro, justificou, nesta quarta-feira (15), os bloqueios no orçamento: “Não existe corte, nós temos um problema que eu peguei um Brasil destruído economicamente. Então, as arrecadações não eram aquelas previstas (…) e, se não houver contingenciamento, eu vou de encontro com a lei de responsabilidade fiscal”. Bolsonaro falou do assunto durante uma entrevista em Dallas, nos Estados Unidos.
O que disse o MEC:
Em nota, o MEC afirmou que “o ministro da Educação, Abraham Weintraub, recebeu diversos reitores de Institutos Federais e Universidades desde que tomou posse no dia 9 de abril. A pasta se coloca à disposição para debater sobre soluções que garantam o bom andamento dos projetos e pesquisas em curso”.
