Oficialmente, o inverno começa nesta sexta-feira (21) às 12h54. Mas para quem espera aquele frio que marca presença, talvez fique um pouco triste. O que acontece é que este ano, o inverno terá mais cara de outono e terá poucos dias de frio intenso. O motivo disso é o fenômeno El Niño, que dificultará a entrada de ar frio de origem polar sobre o interior do Brasil. Os dados são do Climatempo.
O fenômeno já influencia a temperatura desde o verão 2019. Durante o inverno, quase todas as ondas de frio serão desviadas para o oceano. Com poucas dessas ondas de frio pelo interior do país, as temperaturas durante o inverno devem ser acima da média para a estação.
Por esse motivo, a sensação de outono será mais presente, com tardes relativamente quentes e friozinho durante a noite.
Em contramão, o mês mais frio será julho, com maiores chances de ter sequencias de quatro à sete dias realmente frios. Neste mês também deverão passar duas frandes frentes frias sobre o Brasil, com massas de ar frio fortes e que devem conseguir avançar pelo interior.
Os meses de agosto e setembro devem fazer pouco frio ou quase sem resfriamento intenso. A previsão destes meses é que haja tardes relativamente quentes e noites de frio ameno.
Chuva:
O inverno é, normalmente, de pouca chuva na região Sudeste. O inverno deste ano será predominantemente seco e a estação deve encerrar com chuva a baixo da média na maioria das áreas da região.
Com a passagem de frente fria em julho, deve haver alguma chuva no estado de São Paulo e em outros como o Rio de Janeiro. Mas a chuva que ocorrer será com pouco volume e por um ou dois dias.
Já agosto, tende a ser mais seco em todo o Sudeste. Os raros episódios de chuva devem se concentrar nas regiões próximas ao litoral.
Em setembro, o ar úmido volta a se espalhar e a chuva retorna, porém de maneira mal distribuída., atingindo principalmente São Paulo.
