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terça-feira, 23 abril, 2024

Casos de dengue caem 88%, mas cuidados permanecem

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A Vigilância de Zoonoses divulgou na semana passada o balanço do primeiro semestre deste ano da dengue na cidade. A análise mostra a queda no registro de novos casos positivos em 88% na comparação entre os meses de abril e junho, porém os cuidados para a eliminação dos possíveis criadouros de mosquitos transmissores – inclusive aqueles sem água – devem ser mantidos.

A transmissão, apesar de menor na segunda quinzena de junho, permanece em alguns bairros,  ressaltando a importância em manter o alerta para os moradores, já que 80% dos criadouros são identificados no interior de residências habitadas.

De acordo com o levantamento, o pico de ocorrência de dengue foi em abril, com 1.099 casos positivos, baixando para 929 em maio e 129 em junho. Nos três primeiros meses a dinâmica foi inversa: 34 em janeiro, 131 em fevereiro e 494 em março.

“A redução nos casos tem como fatores a queda na temperatura, diminuição de infestação do Aedes aegypti, ciclo de reprodução do mosquito ampliado e o trabalho dos agentes de controle de zoonoses e das agentes comunitárias de saúde com a orientação feita em vistorias, busca ativa e investigações epidemiológicas. Mas isso não significa que as medidas preventivas possam ser abandonadas”, explica a biomédica da Zoonoses, Ana Lúcia de Castro.

Ela lembraque os ovos dos mosquitos transmissores de dengue e das outras arboviroses (zika, chikungunya e febre amarela) são resistentes e sobrevivem mesmo em recipiente sem água mais de um ano. Por isso, há necessidade de eliminar recipientes que possam servir para o depósito dos ovos nas paredes.

“É importante frisar que nestes seis meses, as equipes encontraram 801 criadouros com larvas de Aedes aegypti no interior das residências. Com as chuvas, os recipientes que acumulam água e estão nas casas sem o cuidado necessário, poderão se transformar em criadouros e dar novo início ao ciclo de transmissão. A cepa da dengue que está em circulação no Estado é a 2, com sintomas de febre, dores de cabeça, atrás do olhos, no corpo e nas articulações além de exantema com coceira”, explica.

As expectativas para julho são de contínua queda nas transmissões, inclusive nos bairros Vila Rami, Jardim Tarumã, Medeiros, Vila Hortolândia, Jardim Fepasa, São Camilo, Ivoturucaia, Vila Arens, Vila Maringá, Jardim Paulista, Almerinda Chaves, Vila Ana e Jardim Tamoio. A partir deste mês, o Boletim Epidemiológico será divulgado mensalmente. De acordo com os dados apurados até 5 de julho, a cidade registra 2.632 casos autóctones – 0,5% da população – com um óbito confirmado e 177 casos importados, 7 indeterminados e 49 no aguardo de resultados.

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