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quinta-feira, 25 abril, 2024

Família teve morte simultânea dentro de apartamento em Santo André

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Quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas no ultimo domingo, dentro do apartamento onde moravam, em Santo André, no ABC Paulista. Segundo informações da polícia, a irmã, que também é vizinha, encontrou a família morta.

A família, dois adultos, um adolescente e uma criança de 3 anos, estava em um apartamento na Rua Haddock Lobo.

A perícia preliminar feita no apartamento indica que o casal, e os dois filhos, um de 3 anos e outro adolescente, tiveram mortes simultâneas.

A Polícia suspeita que a causa da morte tenha sido asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos. O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.

Uma medição feita pela perícia indiciou que havia mais monóxido de carbono do que o tolerável no apartamento. Não havia sinais de arrombamento ou violência.

A hipótese mais provável é que sem a chaminé, o monóxido de carbono tenha sido lançado para dentro do apartamento. Segundo médicos, se as janelas estivessem abertas, a família poderia ter tido uma chance de se salvar.

O pai, Roberto Utima, de 46 anos, foi encontrado deitado no sofá com o filho Enzo, de 3 anos no peito. A mãe, Katia, estava caída do box com o chuveiro ligado. A filha adolescente, Barbara, estava na cama.

A família havia acabado de voltar de uma viagem de férias aos Estados Unidos. Pouco antes da viagem, todos passaram mal e um passarinho da família morreu.

Como funciona:

O monóxido de carbono, resultante da queima, é um gás tóxico que não tem cheiro. Quando inalado, entra na corrente sanguínea e se une à hemoglobina, que é responsável pelo transporte do oxigênio. Em poucos segundos já começa a faltar oxigênio no cérebro, causando efeitos imediatos.

“(Os efeitos) vão depender da concentração a que é exposta o indivíduo. Têm alguns sintomas antes: começam a ter sintomas como turvação visual, cansaço, náusea, umas podem chegar a vomitar (…) e, conforme a concentração vai subindo, sintomas neurológicos vão se agravando, evoluindo para coma e, eventualmente, morte”, disse o toxicologista Alvaro Pulchinelli Junior.

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