A mudança de temperatura repentina na região com a chegada da primavera tem influenciado diretamente nos valores das frutas e dos legumes, refletindo no preço final ao consumidor.
Chuvas, épocas de seca e variações climáticas bruscas podem danificar a plantação ou até mesmo favorecer e ajudar no amadurecimento, o que faz crescer a oferta e demanda. Para economizar, comparar a queda e o aumento dos legumes para poder substituir em épocas de preços altos é essencial.
A batata, por exemplo, foi o produto que mais encareceu. Comparando com o mês anterior, quando o saco de 50 quilos custava R$ 90, a batata passou a custar R$ 50 a mais, passando para R$ 140.
O motivo, segundo um levantamento feito no Ceagesp de Jundiaí (SP), são as chuvas, que dificultaram a colheita no norte do estado do Paraná, onde são plantadas as batatas, diminuindo a quantidade da colheita e encarecendo os preços.
Outros produtos também ficaram mais caros. O limão, por exemplo, custava R$ 70 o saco de 25 quilos. Hoje pode ser encontrado por R$ 130. O chuchu no mês de setembro era vendido por R$ 25 e passou a custar R$ 50.
Na contramão, também houve quedas no preço de alguns produtos. O tomate, por exemplo, foi favorecido pelas altas temperaturas, que ajudaram no amadurecimento. A caixa de 20 quilos, que estava R$ 100 na semana anterior, agora custa por volta de R$ 60 ou R$ 70.
A cebola também foi favorecida. Custa agora cerca de R$ 40 ou R$ 45 20 quilos, queda de R$ 25, pois estava custando em torno de R$ 60 ou R$ 70. Abóbora e abobrinha continuam em conta: com R$ 25 20 quilos e R$ 1 o quilo, respectivamente.
