Essa é para os aposentados, mas especificamente para os que recebem o benefício acima do teto. Se você se enquadra nesta categoria pode comemorar porque o valor a ser pago deve subir de R$ 5.839,45 para R$ 6.101.05 em 2020.
O aumento é de 4,48%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para reajustar benefícios acima do mínimo. Para valer de fato, a portaria que oficializa o reajuste do benefício para 2019 ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União pelo governo federal.
Em 2020, o reajuste para aposentados e pensionistas que recebem acima da inflação será maior do que o aumento para quem ganha um salário mínimo. Isso porque o ajuste do piso salarial é publicado antes do resultado oficial da inflação.
Foi neste ano também que houve aumento do mínimo de R$ 998 para R$ 1.039, representando 4,10%. Nos anos anteriores, foram aplicadas regras diferentes para o reajuste do piso: projeção da inflação mais o Produto Interno Bruto (PIB) dos anos anteriores.
Contribuição atualizada
A alta do teto do INSS inclui o reajuste da tabela de contribuição de segurados que estão na ativa para a Previdência. As faixas serão reajustadas em 4,48%, sendo que as contribuições relativas aos salários de janeiro, deverão ser recolhidas apenas em fevereiro, uma vez que, em janeiro, os segurados pagam a contribuição referente ao mês anterior.
Em vigor desde novembro do ano passado, a reforma da Previdência prevê uma tabela progressiva para o INSS diferente do que está em vigor atualmente, que tem três faixas com valores de 8%, 9% e 11%.
Já os percentuais variam de 7,5% a 14% e são progressivos como no Imposto de Renda. Assim, quem recebe mais que o teto do INSS pagará uma contribuição maior do que antes. A nova tabela, no entanto, começa a valer em março.
