A nona morte ocasionada pelo coronavírus foi confirmada na China. Já são 440 pessoas infectadas no país, segundo as autoridades do país informaram na noite desta terça-feira (21).
Além da China, os Estados Unidos registraram o 1º caso do vírus também nesta terça-feira. Japão, Tailândia, Taiwan, também já foram afetados. A Austrália tem um caso suspeito de um homem que viajou para Wuhan, onde foram registrados os primeiros casos do vírus que provoca um tipo de pneumonia.
Nesta quarta-feira (22) a Organização Mundial de Saúde (OMS) se reúne em Genebra, na Suiça, podendo decretar “emergência de saúde pública de interesse internacional”.
A denominação só foi usada, até hoje, em casos de epidemias que exigem uma rigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009) o zika vírus (2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e a atinge a República democrática do Congo desde 2018.
Com o vírus se espalhando rapidamente, autoridades pedem para que os chineses não viajem para Wuhan.
A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou medidas para conter a doença com a desinfecção e a ventilação de aeroportos, estações de trem e shoppings.
Aeroportos na Turquia, Rússia, Estados Unidos e Austrália estão utilizando monitores infravermelhos para identificar possíveis casos da doença. O aeroporto de Heathrow, em Londres, separou um terminal só para os viajantes que chegam da China.
