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sábado, 27 abril, 2024

Confirmada a primeira morte por febre hemorrágica após 20 anos

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Um morador de Sorocaba morreu após complicações causadas pela febre hemorrágica, sendo o primeiro caso em 20 anos. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20).

Além disso, a pasta informou que o caso de febre hemorrágica brasileira é causado por um novo tipo de vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, o paciente passou a apresentar os sintomas no dia 30 de dezembro e chegou a ser atendido em três hospitais diferentes: Eldorado (SP), Pariquera-Açu (SP) e São Paulo até vir a óbitos por complicações no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM-USP), no dia 11 de janeiro.

Nos atendimentos, foram realizados exames para identificar doenças como febre amarela hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Os resultados foram negativos para todas as doenças.

A pasta ainda afirma que o paciente viajou para as cidades de Itapeva (SP) e Itaporanga (SP), locais onde há possíveis focos de infecção. Apesar disso não foi confirmada a origem da contaminação. Funcionários dos hospitais e familiares do pacientes estão sendo monitorados constantemente.

O caso está sendo considerado como um evento de saúde pública grave por conta da raridade e da letalidade da doença.

Em todo o país, foram registrados apenas quatro casos da doença, sendo três adquiridos em ambiente silvestre no estado de São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial no Pará. Todos os casos foram contabilizados na década de 90, o último em 1999.

A doença:

A febre hemorrágica pode levar até 21 dias para se manifestar no paciente, começando com sintomas de febre mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.

Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico, como sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode ser contraída por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados.

A contaminação de uma pessoa para outra pode ocorrer através do contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.

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