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quarta-feira, 24 abril, 2024

Aplicativos de relacionamentos transformam vidas e a economia

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Não é de hoje que os sites de paquera e namoro transformou a forma como as pessoas se conectam. Mas quanto que essa nova forma de se relacionar interfere no orçamento dos solteiros e solteiras que se veem obrigados a moldar seus orçamentos.

O jovem cofundador e CEO da TYro Capital, Daniel McMurtrie vai além ao afirmar que pelo desejo de encontrar um parceiro romântico as pessoas mudam praticamente tudo e gastam muito mais dinheiro.

McMurtrie, de 28 anos, acompanhou a maré crescente das pessoas que buscam um parceiro online “de um tipo de categoria de nicho, que foi uma piada para algumas pessoas, sendo a forma dominante de namoro”.

Segundo estudo recente do Pew Research Center, 30% dos adultos americanos usaram um aplicativo ou site de namoro. Para pessoas com menos de 30 anos, o percentual aumenta para 50%.

O aumento de smartphones e a facilidade de usar aplicativos mudaram o jogo. O usuário só precisa colocar uma pequena quantidade de informações pessoais para começar a ver fotos de parceiros em potencial. Um simples arrastar de dedo pode demonstrar interesse, e, se for recíproco, iniciar uma conversa.

Além disso, o custo financeiro de marcar um encontro diminuiu drasticamente, bem como o gasto de tempo com encontros e rejeições.

“Historicamente, as pessoas namoraram dentro de seus círculos sociais, seus amigos, sua família, sua igreja, seus grupos sociais”, disse McMurtrie. “Isso realmente é cerca de 100, 200 pessoas no máximo”.

Os preconceitos sociais também foram reduzidos. “Se você namora alguém que é amigo de um amigo e não dá certo, isso pode ser muito estranho”.

As gerações mais jovens podem não ter dinheiro para comprar uma casa, e testar a vida de casados antes de se separar é menos complicado se você pagar apenas o aluguel, e não uma hipoteca pesada.

Atualmente, os casais nos Estados Unidos tendem a se casar mais tarde e se divorciais menos. Incertezas econômicas e educacionais mais longas são frequentemente citadas como motivos para esse atraso, mas McMurtrie acredita que encontros marcados pela internet também desempenham um papel nessa mudança.

Esta evolução está tendo um impacto econômico “porque está elevando o gasto com consumo, está estimulando a criação de família”, explicou McMurtrie.

Ele aponta para o boom dos produtos cosméticos para homens como um exemplo: sua teoria é que os cremes para a pele dos homens e os produtos para o cabelo e barba voam das prateleiras em parte porque os homens querem parecer mais atraentes nas fotos de perfil de aplicativos de relacionamento.

Por outro lado, as vendas de perfumes não foram afetadas da mesma maneira porque “você não pode cheirar uma selfie. Tudo está ficando com uma pegada do Instagram”.

Os principais players do mercado, como Tinder, Bumble ou Hinge, ganham dinheiro oferecendo assinaturas que dão aos usuários acesso a mais recursos ou mais visibilidade de perfil.

Mas as maiores oportunidades, segundo McMurtrie, estão em parcerias com restaurantes, locais de entretenimento e lojas de roupas e cosméticos.

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