O presidente Jair Bolsonaro criticou o enredo da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira, nesta terça-feira (25). A escola trouxe como tema o samba “A Verdade vos Fará Livre”, com aspectos da vida de Jesus Cristo e construiu possíveis problemas se o mesmo tivesse nascido no Brasil de hoje em dia. A representação incluía uma batida policial.
A escola também decidiu retratar Jesus como mulher e como um negro, fazendo referência a como se ele tivesse nascido no Rio de Janeiro.
Um dos trechos do samba-enredo trazia os versos “Favela, pega a visão / Não tem futuro sem partilha / Nem Messias de arma na mão”. Messias é o segundo nome de Jair Bolsonaro, que frequentemente posa para fotos simulando uma arma com os dedos da mão.
Em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, Bolsonaro criticou a escola que desfilou no ultimo domingo e também o jornal Filha de S. Paulo, que estampou a reportagem “Mangueira faz crítica velada a Bolsonaro ao falar de ‘messias de arma na mão”.
A Folha de S. Paulo foi buscar hoje uma imagem de Carnaval do Rio, uma imagem de uma escola de samba desacatando as religiões, Cristo levando uma batida policial, faz uma vinculação comigo. Foi buscar uma imagem do Rio para me atingir”, disse o presidente durante a transmissão.