A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) reabriu nesta quarta-feira (12), dois dias após sofrer com enchentes, gerando um prejuízo de R$ 24 milhões. Sete mil toneladas de alimentos foram jogadas no lixo.
Segundo a administração, foi permitida a entrada de caminhões para carga e descarga de alimentos, diminuindo a fila que se forma no entreposto desde terça-feira (11). A entrada do público em geral também será permitida.
Em comunicado oficial, foi informado que a previsão para funcionamento durante 24 horas é até quinta-feira (13), até que o abastecimento de mercadorias se normalize.
Reclamações
Apesar de todo o transtorno e a agilidade para reabrir o entreposto, permissionários da Ceagesp divulgaram, nesta manhã, uma carta de reclamação contra a administração do espaço. No texto, a Associação de Permissionário do Entreposto de São Paulo critica a forma como os trabalhos de limpeza e reparos para a reabertura do local estão sendo feitos.
A principal reclamação é sobre a proibição da entrada de funcionários e colaboradores que fariam a limpeza e reparo dos boxes atingidos pela chuva, que está impedida desde terça-feira (11).
Além disso, eles também reclamaram sobre a falta de permissão para os guinchos e seguradoras entrarem para remover os 250 caminhões, aproximadamente, que ainda estão quebrados dentro dos galpões.
Os caminhoneiros que ainda dormem dentro do espaço desde domingo dizem que o próprio trabalho de limpeza da Ceagesp foi paralisado durante a madrugada, o que pode, segundo a associação de permissionários, atrasar ainda mais a normalização das atividades no entreposto.
