A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) nunca foi um primor. Mas há algum tempo, depois de demolir prédios históricos da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, e com algum barulho contrário, a CPTM lançou na praça concorrência pública para reformar a estação ferroviária de Jundiaí. A idéia era construir uma estação provisória, enquanto a atual – mais que histórica – seria reformada.
Não passou de sonho. No dia 11 passado a CPTM publicou a revogação da concorrência da última estação da linha 7-Rubi, também conhecida como ponto de desembarque dos mendigos enviados pela Capital. O que se sabe é que a CPTM (entenda-se Governo do Estado) está empurrando o abacaxi para a iniciativa privada.
Sabe-se também que o governo estadual fará um pacote – quem ficar com a linha 7-Rubi vai ter de cuidar da estação ferroviária, construída pelos ingleses em 1867, e hoje bastante desfigurada. No pacote também estaria o Trem Intercidades – outro sonho acalentado há anos por sucessivos governadores.
Só para se ter idéia da má vontade da CPTM: o edital foi publicado em 2013 e previa obras e serviços de engenharia, com fornecimento de materiais e equipamentos, visando a reconstrução, readequação e reconstrução de estações nas linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 11-Coral e 12-Safira.
