É o que anunciou a plataforma de vídeos YouTube nesta segunda-feira (3), em um novo esforço para combater a desinformação.
De propriedade da gigante Google, o serviço explicou que a medida compõe um esforço para se tornar uma fonte mais confiável de notícias capaz de promover um discurso político saudável.
Vice-presidente de assuntos governamentais e políticas públicas do YouTube, Leslie Miller, disse em um blog que as normas do serviço proibirão “conteúdo tecnicamente manipulado ou modificado de maneira a enganar os usuários”, representando um “risco sério de dano flagrante”.
As normas também proíbem conteúdos que divulguem informações enganosas sobre a participação nas eleições ou no censo.
Essa mudança na política acontece em meio a uma pressão crescente sobre os gigantes do Vale do Silício para que melhorem suas práticas para prevenir a divulgação de notícias falsas, e uma preocupação especial pelos vídeos chamados de “deepfake”, que utilizam inteligência artificial para criar conteúdos falsos de aparência crível.
Tanto Facebook como Twitter anunciaram nos últimos meses o fechamento de milhares de contas falsas associadas a campanhas de manipulação política.
Entretanto, a rede social dirigida Mark Zuckerberg negou que censurará os avisos publicitários políticos que contenham postulados enganosos ou falsos.
O Twitter, por sua vez, anunciou uma proibição dos anúncios com fins políticos em sua plataforma. O Google impôs restrições aos anúncios hiper segmentados.