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quinta-feira, 25 abril, 2024

Coronavírus e tabagismo, o que eles tem em comum?

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O novo coronavírus tem alguns aspectos em comum com o velho tabagismo. O primeiro aspecto em comum é a que ambos trazem graves problemas físicos, emocionais, sociais, econômicos. Ambos constituem um grave problema de saúde pública em todo mundo. De um lado, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis provocadas pelo tabagismo, de outro lado, a infecção provocada pelo coronavírus, são importante causas de morte.

Interessante perceber que em muitos casos ambos podem ter seus riscos negligenciados, muitas vezes o tabagista nega os riscos de adoecer e morrer prematuramente por complicações relacionadas ao hábito de fumar, apesar de todas as advertências, enquanto muitas pessoas pensavam  que o coronavirus provocava apenas mais um “resfriadinho” ou uma “gripezinha”, esse vírus foi se espalhando e dizimando milhares de pessoas no mundo todo.

A epidemia do novo coronavírus  começou na China, um dos países com maior número de fumantes no mundo, e sabemos que o tabagismo prejudica os mecanismos de defesa das vias respiratórias, facilitando a infecção por este e por outros vírus e bactérias que acometem as vias respiratórias.

Tanto o novo coronavírus quanto o tabagismo agridem fortemente as vias respiratórias podendo provocar graves lesões pulmonares que podem levar a morte.

Mais uma similaridade é que o risco de complicações com o coronavírus é proporcional a idade, os  mais idosos tem maior risco. No tabagismo quanto mais tempo de tabagismo maior o risco de complicações.

Também estão entre as pessoas com maior risco de complicações pelo coronavírus os portadores de doenças cardiológicas, doenças respiratórias e  portadores de câncer, todas estas condições podem ser causadas e agravadas pelo tabagismo.

O INCA – Instituto Nacional do Câncer fez um alerta para os riscos de transmissão do coronavírus entre os usuários de Narguilé, pois eles compartilham as mangueiras e as piteiras passam de boca em boca. Neste alerta o INCA refere que as chances de agravamento da doença foram 14 vezes maiores entre as pessoas com histórico de tabagismo em comparação com as que não fumavam. Portanto o tabagismo é um fator de risco independente para as complicações causadas pelo coronavírus.

Assim como o cigarro que possui mais de 4700 substâncias tóxicas para as vias respiratórias, a infecção pelo coronavìrus provoca uma agressão e inflamação das vias respiratórias. O isolamento social previne a transmissão do coronavírus e a restrição de fumar em ambientes de uso coletivo previne o fumo passivo.

Mas há uma diferença marcante entre os dois, se o tabagista decidir parar de fumar e evitar o primeiro cigarro estará liberto da doença. Embora o exfumante esteja sujeito a recaídas, no caso do coronavìrus, quem se recupera provavelmente ficará imune.

Com semelhanças e diferenças,  a informação e educação em saúde são importantes ferramentas no controle do tabagismo pandemia do coronavírus.

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