A brincadeira surgiu na França, onde desde o começo do século XVI, o ano novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes duravam uma semana e só terminavam em 1º de abril.
Mas em 1562, o papa Gregório XIII instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão, o chamado calendário gregoriano, em que o ano novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, e mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.
Alguns engraçadinhos começaram a ridicularizar o apego dos conservadores do calendário anterior, apelidando-os de “bobos de abril”, enviando a eles presentes estranhos e convites para festas que não aconteceriam de verdade. Com o tempo, a pegadinha tomou todo o país. Por esse motivo, o dia 1º de abril é considerado o dia da mentira, dizem algumas das mais variadas histórias.