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quinta-feira, 25 abril, 2024

Voluntários deixam lanches em varal para moradores de rua

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Mais uma boa ação que pode servir de exemplo para minimizar os efeitos da pandemia contra a Covid-19. Desta vez, a iniciativa partiu da comerciante Gislaine Honorato, que instalou um varal em uma avenida de Limeira para colocação de lanches a serem distribuídos para moradores de rua.

Com o seu projeto social suspenso por conta do coronavírus, Gislaine e outros voluntários encontraram nesta iniciativa de distribuição dos lanches uma maneira de ajudar a quem precisa.

Com 30 voluntários, entre colaboradores e atuantes, o “Juntos para o Bem” trabalha em duas frentes: além do auxílio a pessoas sem casa, levam mantimentos a famílias de baixa renda.

“Além de ajuda com uma cesta básica todo mês, a gente orienta no que for preciso, para um médico, para alguma coisa relacionada à prefeitura. A gente dá a direção para eles”, explica Gislaine.

Instalado em uma das avenidas de Piracicaba, o varal disponibiliza diariamente, entre 30 e 35 unidades no período noturno. Em alguns dias, há até fila de espera pelos alimentos.

A partir de uma ação desenvolvida pelos voluntários, é que surgiu a ideia de resgatar o ‘varal do bem’. Em outra ocasião, roupas de frio foram penduradas em uma árvore para que fossem retiradas por quem precisava.

A nova iniciativa do grupo tem sensibilizado as pessoas, resultando em uma doação de R$ 500, o que custeia uma semana de distribuição dos sanduíches, que são feitos com pão e recheios de mortadela ou presunto e queijo. A ideia de Gislaine poderá mobilizar outras ações similares na sua cidade.

Frases motivacionais

Como não é só de comida que se vive o homem, além do alimento, a pessoa auxiliada recebe uma mensagem de esperança. “Escrevo nos saquinhos [embalagens dos lanches] frases como ‘tenha fé’, ‘tudo vai passar’, ‘confie em Deus’ e coloco lá para eles pegarem”, detalha a voluntária.

Algumas entregas do projeto são acompanhadas com live em rede social e um bate-papo com os auxiliados, mas que também teve de ser interrompido durante a pandemia. “Às vezes, eles nem querem comer. Por estar em situação de rua, às vezes querem conversar”, revela a comerciante.

Durante a entrega conversas surgem com confidencias de outras necessidades. Na mais recente, conta ela, uma pessoa contou sobre a necessidade de arrumar seu sapato e ganhou a doação de um par novo.

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