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sexta-feira, 29 março, 2024

Ideia de jerico (outra)

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O mundo andava procurando um gênio, alguém de mente pra lá de brilhante. Acabou encontrando em São Paulo. Ou melhor, achou dois gênios – o prefeito Bruno Covas e o governador Bolsodoria. Ambos tiveram a brilhante, estupenda, sensacional idéia de promover um feriadão de seis dias antecipando outros feriados. Uma semana da preguiça.

Alegaram que seria uma maneira de obrigar o povo a ficar em casa. Coisa de ditador. E de novo deram com os burros n´agua. Na quarta-feira, primeiro dia da semana da preguiça, houve congestionamento nas estradas que levam ao litoral. Algumas cidades do litoral tinham também barreiras para impedir a entrada de turista – coisa que foi proibida pelo Tribunal de Justiça na mesma quarta-feira.

Não existe coisa pior para um chefe ver uma ordem sua não cumprida, ignorada. Essa desobediência prova que esse chefe não lidera. É só um chefete desmoralizado ao extremo. O prefeito da Capital e o governador estão tentando consertar uma atitude irresponsável que tiveram no começo do ano. Mas às custas da população.

Em dezembro já se sabia que o vírus chinês circulava no mundo. Já se sabia que a forma de disseminação era com aglomeração de pessoas. Mas ambos – prefeito e governador – permitiram o carnaval. É bom lembrar que essa pandemia começou por aqui logo depois do carnaval recheado de turistas vindos sabe-se lá de onde. Os dois deveriam estar na cadeia por causa disso.

O ditadorzinho Bolsodoria trancou todo mundo em casa com seus decretos idiotas. Ninguém ficou em casa. Mandou fechar o comércio. O filhote dele, prefeito, fechou ruas na Capital para dificultar o trânsito. Não deu certo. Deu foi engarrafamentos gigantescos. O filhote teve outra idéia de jerico – inventou o rodízio de placas pares e ímpares. E assim, a população se aglomerou no Metrô e nos ônibus da Capital. Teve de mudar de idéia.

Máscaras, por ordem de Boldosoria, passaram a ser obrigatórias. E isso sem que o mercado estivesse preparado para isso. O resultado foi a extorsão praticada por quem tinha alguma máscara, que a vendeu a preço de ouro. O ditadorzinho, que mais parece um suricato, mandou comprar respiradores na China, que custam muito mais caros que outros. Tudo sem concorrência pública. Deu também a tarefa de costurar aventais para médicos e enfermeiros a uma empresa de fundo de quintal que não sabe distinguir uma linha de uma agulha.

O que está claro é que ambos – o suricato e seu filhote – não estão empenhados em combater a doença. O alvo é o presidente, de quem agora são desafetos. Usam a política do quanto pior melhor. O povo é só um detalhe. Ambos merecem o inferno. Se o diabo os aceitar. Em tempo: o suricato é bem melhor.

ANSELMO BROMBAL
Jornalista

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