Dentre os muitos partidos existentes no Brasil, poucos justificam suas finalidades ou ideais. Um deles é o Novo, que já não é tão novo, cheio de regras que na prática têm se mostrado inúteis. O Novo conseguiu eleger um governador em 2018, o de Minas Gerais, Romeu Zema.
Política não é para os fracos. Nâo que se deva pautar pelos maus exemplos que já tivemos – e ainda temos – mas política tem regras. Política vem do grego, e poli significa muitos. Temos como exemplo a quadra poliesportiva (onde se pratica mais de um tipo de esporte), o Teatro Polytheama (onde pode se mostrar mais de um tipo de arte), as pessoas polivalentes (que fazem muitos trabalhos). E isso o Novo parece não entender. Quer impor sua ditadura, suas regras.
O Novo faz cursinho e vestibular para vereador. A intenção pode até ser boa, mas a prática é outra. Vereador precisa de votos. E consegue votos quem é conhecido por seu trabalho, não o que se forma com louvor no cursinho do Novo. Num arroubo de demagogia, o Novo anunciou que não vai usar dinheiro do Fundo Partidário. Jogo de cena. Se não vai usar o Fundo, de onde virá dinheiro para sua campanha? Do bolso do candidato? Ou seria a oficialização do caixa 2?
O Novo diz não aceitar doações para não se comprometer. E se eleito, vai governar como? Como Romeu Zema em Minas? Zema está se mostrando o apóstolo do desastre. Se bem que qualquer coisa seria melhor para os mineiros do que alguns dos governos que tiveram.
O Novo afirma que só nomeia técnicos e pessoas capacitadíssimas para cargos de direção. Outra balela. Nem sempre um bom médico é um bom secretário de Saúde. O atual ministro da Saúde, que é militar, está se saindo melhor que os médicos que o antecederam. O atual responsável pela Saúde de Jundiaí não é médico, e sim um excelente administrador. Está mostrando resultado.
E o Novo, o que tem a oferecer? Novidade não é mais. Já pode ser chamado de partido de meia idade. Na próxima eleição talvez já seja idoso. Cursos para candidatos a prefeito e vereadores. Seria mais útil curso para eleitores. O Novo veio como novidade, mais nada. Está destinado a ser jogado na lata do lixo da História.
ANSELMO BROMBAL
