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quinta-feira, 17 abril, 2025

Tabata Amaral afirma que proposta de orçamento para viabilizar auxílio compromete educação básica

Defensora do ensino brasileiro, Tabata aponta que medida vai afetar principalmente os municípios que têm poucos recursos para a educação

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) criticou a ideia de compensar os gastos com o auxílio emergencial por meio da desvinculação dos recursos para a Educação e Saúde. Ambas têm percentual mínimo obrigatório no Orçamento e, para a deputada, a aprovação da PEC Emergencial vai prejudicar ainda mais a educação básica brasileira. “Isso vai acabar com o Fundeb”, disse a deputada em entrevista à coluna de Chico Alves, do Uol

“É absurdo, preocupante, é um tiro no pé do nosso desenvolvimento social e econômico. Acaba com o Fundeb, que foi resultado da luta de toda a sociedade. Acaba com o Fundo de Ciência e Tecnologia, é catastrófico.”, afirmou.

Defensora do ensino brasileiro, Tabata aponta que medida vai afetar principalmente os municípios que têm poucos recursos para a educação. “Não só a PEC congela os recursos do Fundeb até 2024, mas ao acabar com a vinculação dos recursos para a Educação inviabiliza esse fundo”.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um Fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um total de vinte e sete Fundos), composto por recursos provenientes de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação, conforme disposto nos arts. 212 e 212-A da Constituição Federal.

O Fundeb foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.

A desvinculação, que foi incluída na PEC Emergencial, costurada entre Executivo e Legislativo, e começará a ser discutida pelo Senado, pode levar os municípios brasileiros com poucos recursos, a ficarem sem dinheiro para pagar professores e até mesmo realizar obras de melhorias em infraestrutura nas escolas.

A deputada reafirma que o conceito de que a Educação brasileira tenha dinheiro demais é inaceitável e aponta que uma gestão melhor do dinheiro poderia causar menos gastos. “A análise justa, correta, honesta do ponto de vista intelectual, é olhar o volume de investimento por aluno”, diz ela. “Nesse parâmetro o Brasil tem um investimento muito baixo”.

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