Doce ou salgada, a pipoca está presente em diversos momentos e cria memórias especiais na vida das pessoas, seja em uma sessão de cinema, festa de aniversário, comemorações juninas ou até mesmo como lanche da tarde. Sua versatilidade é tanta que ganhou um dia próprio no calendário gastronômico: 11 de março.
O Brasil é o segundo maior consumidor de pipoca do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo pesquisa realizada pela Maia Research Analysis. Entre as regiões que mais consomem o alimento, o Sudeste lidera com 56%, seguido pelo Sul (16%), Nordeste (13%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%).
Apesar de ser um carboidrato, a pipoca é rica em fibras, vitaminas e minerais, que auxiliam no controle da glicemia, do colesterol e das gorduras no organismo. Juliana Porto, nutricionista do Covabra, explica que é possível preparar uma versão mais saudável da pipoca com ingredientes adequados e de forma equilibrada.
“Em uma dieta, é possível consumir até uma xícara e meia de pipoca por dia, o que equivale a aproximadamente 20 gramas. Para temperar, prefira opções naturais, como sal marinho, alho em pó, pimenta e tomilho. A qualidade dos ingredientes faz diferença: a quantidade e o tipo de óleo usado, assim como o açúcar, no caso da pipoca doce, afetam diretamente no valor nutricional”, esclarece a nutricionista.
Para um preparo mais saudável, Juliana recomenda o uso da pipoqueira elétrica. “Nesse equipamento não é necessário adicionar óleo, manteiga ou margarina para estourar o milho, o que deixa a pipoca mais sequinha. Além disso, é importante preparar apenas a porção que será consumida no momento”, orienta.
Em relação às calorias, a nutricionista ressalta que a pipoca deve ser consumida com moderação e requer atenção especial ao ser oferecida a crianças e idosos. “A casquinha do milho pode causar engasgos, por isso é essencial ter cautela”, alerta Juliana.