Metalúrgicos apreensivos com aumento no plano de saúde

São 3.600 aposentados que têm adesão ao plano coletivo do sindicato e são atendidos pela Sobam
Imagina um aposentado, que não ganha lá essas coisas, ser informado que seu plano de saúde pode ser aumentado em 40%. Tem xilique. É o que está acontecendo com grande parte dos metalúrgicos aposentados. A conversa entre eles é que virá um aumento de 40% no plano de saúde. Cada aposentado pagaria em média R$ 700 por mês, segundo eles mesmos. Com aumento, passariam a pagar R$ 980.
A notícia do aumento correu como rastilho de pólvora. Há aposentados reclamando de tudo. Antes o plano de saúde do Sindicato dos Metalúrgicos tinha o HPS (Intermédica) como prestador do serviço, que foi levado à Sobam. Disseram que melhorou.
Em nota, a Sobam afirma que o aumento ainda está em fase de estudo, que não tem nada definido, e que só vai valer a partir de julho. E a coisa funciona assim: o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região tem um plano coletivo por adesão com a Sobam. A relação, segundo a Sobam, é com o sindicato – a Sobam presta o serviço ao sindicato.
O sindicato pode escolher qualquer operadora de plano de saúde. Escolheu a Sobam por ser a que melhor lhe convinha. A Sobam garante que o preço do plano coletivo do sindicato será menor que o plano individual comercializado pela Sobam.
A Sobam afirma também que o preço não é tudo isso. “Os usuários ligados ao sindicato pagam atualmente R$ 350. Caso uma pessoa aposentada, a partir de 59 anos de idade queira adquirir um plano particular, o valor será de R$ 700.
Atualmente são 4.600 metalúrgicos que usam a Sobam – 3.600 aposentados. Ainda segundo a Sobam, o plano está congelado desde 2011. A Sobam tem, atualmente, 110 mil detentores de planos de saúde sob sua responsabilidade. Questionado sobre o aumento e sobre o funcionamento do plano de saúde, o Sindicato dos Metalúrgicos não respondeu ao Jundiaí Notícias.