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quinta-feira, 25 abril, 2024

Estudo afirma que 50% dos homens já traíram; mulheres ficam nos 30%

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Era mais que óbvio que o resultado fosse isso ou coisa parecida. Salvador, na Bahia, é campeã das traições

Um estudo feito pela Mosaico 2.0, chefiado pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, chegou a uma conclusão que já era suspeita – 50,5% dos homens admitiram já terem sido infiéis em seus relacionamentos. Entre as mulheres, 30,2%. Na média, as traições de ambos ficou nos 40,5%.
O levantamento é atualização da pesquisa Mosaico Brasil fieta em 2008. Foram entrevistados três mil pessoas entre 18 e 70 anos em sete regiões metropolitanas – 49% mulheres, 51% homens.Camita observa que na cultura latina, o homem costuma não considerar relações eventuais de caráter exclusivametne sexual como algo que coloque em risco seu relacionamento com a pessoa com a qual tem um projeto de vida em conjunto.
“O homem diz que isso faz parte da natureza masculina, que ele não vai abrir mão da oportunidade”, diz Camita. Enquanto isso, quando as mulheres traem, geralmente estão insatisfeitas com seu relacionamento. “Geralmente há uma insatisfação sexual ou afetiva, por isso ela se permite”, afirma a psiquiatra.
A psicóloga clínica e educadora sexual Laura Muller aponta que, em geral, existe todo um apelo à antiga repressão contra a mulher e que isso influencia na disparidade dos números. “Essa questão dos homens assumindo mais do que as mulheres, isso acontece muito em pesquisas que tem a ver com a educação sexual e com o jeito de ser de cada um. Em geral, as mulheres que viveram séculos de uma repressão sexual muito forte, gostam de falar que são quase virgens, que fazem pouco sexo. Talvez, pensando nisso, dizem que traem menos”, afirma.
Apesar de continuarem traindo menos que os homens, as mulheres têm mudado seu comportamento sexual nos últimos anos, segundo Carmita. “Na medida em que a mulher começa a ganhar autonomia e a ter maior nível socioeconômico e intelectual, existe mudança de ordem sexual, incluindo a questão da infidelidade.”
Entre as regiões abordadas pela pesquisa, Salvador é a capital recordista em traição. Lá, 45,8% da população, entre homens e mulheres, admite já ter traído. Já São Paulo é a capital com menor porcentagem de infiéis, 33,8%.
Há ainda uma pequena parcela da população que diz não ter um acordo de exclusividade com seus parceiros. Isso ocorre em 3,4% dos homens e em 2,6% das mulheres. Além disso, 3,2% dos homens e 5,6% das mulheres dizem que não fazem sexo.

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