As ações da Netflix tinham forte valorização nesta terça-feira, com notícias de veículos americanos afirmando que a companhia vai aumentar o preço de sua assinatura nos Estados Unidos.
Às 12h56, os papéis da empresa de streaming de vídeos subiam 6%, a US$ 351,15 — maior cotação desde outubro de 2018. No pregão de ontem, fecharam com queda de 1,38%, a US$ 322,94.
A companhia deve elevar em 13% a 18% os preços — o maior aumento desde o lançamento do serviço, há 12 anos. O plano mais popular passará de US$ 11 para US$ 13.
Na semana passada, o analista Michael Olson, do banco Piper Jaffray, divulgou relatório avaliando que se a Netflix subir seus preços em 20% nos próximos dois anos, o ganho por ação pode chegar a US$ 8,22 em 2020. A projeção atual é de um ganho por ação de US$ 6,75 diante de um aumento de preços de 3% até 2020.
A empresa divulga seus resultados trimestrais nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado.
A Netflix informou que o aumento de preços ocorreu no mercado nos EUA e em alguns mercados da América Latina e do Caribe onde a cobrança é feita em dólares, o que não inclui o Brasil. “As alterações nos preços são específicas para cada mercado e esse aumento não influencia ou indica que haverá uma mudança em outras regiões”, afirmou a empresa.