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terça-feira, 23 abril, 2024

Irã proíbe passeios com cachorros por considerá-los 'impuros'

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Asal Bahrierad diz que chegou a dormir com Teddy (seu cãozinho Shih Tzu), no carro quando visitou sua mãe, que não gosta de cachorros.

Impressionada com a determinação de sua filha de estar com Teddy, a mãe de Bahrierad acabou cedendo e a deixou ficar em sua casa com seu cachorrinho amado.

“Agora nem eu nem minha mãe conseguimos imaginar viver sem Teddy”, disse Bahrierad. “Ninguém vai poder tirá-lo de mim, nem mesmo a polícia.”

Essa última afirmação pode ser contestada hoje em dia em Teerã.

Recentemente Teddy e todos os outros cães do Irã ganharam destaque na batalha iraniana de 40 anos contra as influências ocidentais, quando o chefe de polícia de Teerã, general Hossein Rahimi, anunciou a proibição de passear em público com cachorros.

Para não dar ponto sem nó, os iranianos também foram proibidos de andar de carro com seus cães.

O islã considera cachorros “najes”, ou impuros. Cães de guarda são tolerados, mas manter cães como animais de estimação é ir longe demais. O problema é que muitos iranianos discordam.

Cachorros são vistos em toda parte em Teerã: pastores alemães amarrados em vielas, huskies siberianos brincando na neve e chihuahuas arfando nas janelas abertas de carros. Isso sem falar nos muitos ex-cachorros de rua adotados por pessoas que amam animais.

De quando em quando as autoridades iranianas tomam nota da popularidade crescente dos cães e pedem medidas para impedir a população de normalizar a noção de que o cão é o melhor amigo do homem.

Falando no Clube do Jornalista Jovem, parte da televisão estatal iraniana, o general Rahimi disse que cachorros “criam medo e ansiedade” quando são vistos em público. “A polícia vai tomar medidas contra os donos dos cães”, ele prometeu.

Mas não disse exatamente que medidas.

Para Mourão, “querer transformar a homofobia em um crime igual ao racismo é um passo além da necessidade”. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar o assunto nesta tarde, quando ouviu as partes envolvidas nas ações.

“Não acho que isso seja (uma pauta de) urgência. Acho que qualquer crime cometido contra qualquer pessoa, independente da opção sexual dela ou do gênero, é crime. Esse assunto de querer transformar a homofobia em um crime igual o racismo é um passo além da necessidade que temos hoje”, disse a jornalistas.

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